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'Manutenção cara'

14 DE JULHO DE 2022

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Três anos depois e R$ 1 milhão investidos, 14 cancelas na orla são retiradas

Ao todo, 14 cancelas foram retiradas após 3 anos de funcionamento. Na ocasião, foram investidos R$ 940 mil – R$ 1,2 milhão atuais.

Por: Da Redação

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Divulgadas e instaladas com pompa há exatos três anos, as 14 cancelas existentes na orla da praia saíram da paisagem urbana da orla.

O motivo alegado é simples: elas não funcionaram dentro do objetivo pretendido.

Segundo a Administração, as cancelas foram retiradas “devido a incidentes (sem explicar quais, grifo nosso) que, somados às adversidades climáticas, como as ressacas, estavam tornando as despesas com manutenção maiores que os benefícios previstos”, explicou a Prefeitura em nota.

Aliás, a própria instalação dos equipamentos foi uma ‘novela sem fim’.

Dessa forma, a proposta surgiu em dezembro de 2015, com o objetivo de ampliar a segurança na orla da praia.

Valores

Em 2017, a Agem- Agência Metropolitana da Baixada Santista aprovou  a aquisição dos equipamentos, cujos valores foram repassados à prefeitura de Santos em três parcelas no ano seguinte.

A primeira em fevereiro de 2018, no valor de R$203.433,25.

Assim, a segunda e a terceira parcelas foram pagas em março e junho daquele ano, com valores respectivos de R$ 570.039,47 e R$ 164.327,28, totalizando cerca de R$ 938 mil.

Ou seja, R$ 1,2 milhão, em valores atualizados pelo IPCA/IBGE.

Na prática, as cancelas foram instaladas somente em meados de 2019.

Originalmente, elas funcionaram por meio de TAGs ligadas por antenas em cada acesso, parecidas com os modelos adotados em rodovias para acesso rápido de veículos em praças de pedágios.

Assim, o acesso de veículos destinava-se ambulantes e veículos de serviço, como polícias, SAMU, caminhões de limpeza e veículos de descarga que atendem barracas e ambulantes, dentro de horários definidos.

E devidamente cadastrados.

Na prática, porém, o resultado esperado ficou aquém do pretendido.

Além disso, depredações e mau funcionamento dos equipamentos resultaram no fim das mesmas.

Pelo menos, nos locais originalmente previstos.

Em funcionamento há três anos ao custo total de quase R$ 940 mil à época (R$ 1,2 milhão em valores atuais), as 14 cancelas foram retiradas. Motivo: custo-benefício da sua manutenção não valia a pena. Foto: Rogério Bonfim/Arquivo – PMS

Sem as cancelas, o acesso à faixa de areia está liberado para qualquer tipo de veículo. Só restaram as câmeras de segurança, integradas ao CCO – Centro de Controle Operacional. Foto: Nando Santos

Alternativa

Dessa forma, em alternativa às cancelas, está em elaboração o controle de acesso por meio de câmeras com leituras automáticas das placas de veículos, já existentes em outros pontos do Município.
Assim, as câmeras existentes junto às áreas das cancelas permanecem e estão ligadas ao CCO – Centro de Controle Operacional.
Por sua vez, as cancelas deverão ser reaproveitadas internamente em unidades da Prefeitura.
No entanto, os locais não foram informados.

 

 

 

 

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