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08 DE ABRIL DE 2010

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Coleta seletiva de lixo cresce 53% no ano

Números sobre a coleta seletiva divulgados pela Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) revelam que a população da Cidade tomou consciência da importância de separar corretamente o lixo em suas casas. Houve um crescimento de 53% entre o montante coletado em fevereiro do ano passado e o mesmo período deste ano. O crescimento se […]

Por: Da Redação

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Números sobre a coleta seletiva divulgados pela Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) revelam que a população da Cidade tomou consciência da importância de separar corretamente o lixo em suas casas. Houve um crescimento de 53% entre o montante coletado em fevereiro do ano passado e o mesmo período deste ano. O crescimento se deu também na comparação entre os meses de janeiro de 2009 e 2010, o que revela uma tendência. Os dados referem-se exclusivamente ao que as pessoas separam em suas residências.

Em fevereiro de 2009, o caminhão da coleta seletiva que percorre os bairros recolheu uma média diária de 3.360 quilos, saltando para 5.142 quilos no mesmo período deste ano. O aumento entre janeiro do ano passado e deste ano foi de 30%. E os números de março apurados até o dia 20 indicam que haverá uma produção maior, já que o comparativo parcial aponta elevação de 43,4% na separação de lixo pelos moradores da Cidade.

A coleta seletiva mensurada se faz por meio de quatro iniciativas: de porta em porta; nos prédios (Projeto Recicla Comdomìnio); nas escolas e por agendamento, explicou o presidente da Codesavi, Márcio Papa, lembrando que o levantamento não abrange o material recolhido de outras formas, como os catadores autônomos, popularmente chamados de carrinheiros, ou até mesmo o que é separado pelos agentes de reciclagem no pátio de transbordo do Parque Sambaiatuba.
Cooperativa – Desde setembro de 2009, o caminhão de coleta que percorre as ruas da Cidade é administrado pela Cooperativa Cidade Alta (Coopercial), formada por ex-catadores do extinto Lixão Sambaiatuba que se organizaram como uma empresa e hoje são agentes de reciclagem. Passaram por capacitação profissional, foram alfabetizados e agora são detentores de contas em banco.

Segundo o prefeito Tercio Garcia, responsável pela extinção do antigo depósito em 2002, aí reside um dos segredos da melhora do desempenho na coleta. “Os agentes são especialistas no assunto e têm interesse no aumento da produção. Eles sabem como estimular a população a separar o lixo”, comentou.

O caminhão que os agentes da Coopercial utilizam hoje foi adquirido com o dinheiro recebido fruto do Prêmio Objetivos do Milênio (ODM), concedido pela ONU e pelo Governo Federal pelo trabalho realizado em São Vicente que resultou na transformação no antigo lixão no atual Parque Ambiental Sambaiatuba.

O engajamento da população também resulta de intensa campanha que começou em 1999, quando o caminhão da coleta saiu às ruas com a tradicional música destinada a atrair adultos e crianças. “Hoje todos identificam a música com um ato de cidadania. Estes dados mostram que a sociedade está evoluindo e pode chegar ainda mais longe”, disse Tercio.

Para se ter uma ideia de quanto é possível avançar vale lembrar que São Vicente coleta hoje 200 toneladas/dia de lixo doméstico (6 mil t/mês), e que o material separado nas residências representa 2,5% desse montante. Hoje cada morador de São Vicente produz em média 800 gramas de lixo por dia e separa para reciclagem 20 gramas. Estudos técnicos mostram que é possível reciclar 30% do lixo doméstico.

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