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Educação

18 DE JANEIRO DE 2016

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Como transformar a tecnologia em aliada na sala de aula?

Inserida cada vez mais cedo no dia a dia das crianças e dos jovens, o grande desafio é como aliar a tecnologia a favor da educação

Por: Da Redação

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A nova geração já nasce sabendo manusear a tecnologia, principalmente os tablets e os smartphones. Para os pequenos, ela já é algo natural e, com o passar dos anos, cada vez mais utilizada.

No País, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, elaborada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) a idade do primeiro acesso à internet é, em média, entre 9 e 10 anos. Usar a Internet todos os dias é um hábito comum a 81% das crianças e adolescentes brasileiros que possuem acesso à rede.

Inserida no dia a dia das crianças e dos jovens, o grande desafio é como aliar a tecnologia a favor da educação. Algo que abre um debate ainda mais amplo em relação ao modelo pedagógico aplicado pelas escolas, onde o diálogo entre professores e alunos ainda acontece da mesma maneira há décadas.

Para a doutora em Educação e Ciências Sociais Márcia Vale, coordenadora de Pedagogia em Pós-Graduação a distância da Universidade Santa Cecília, é preciso parar de ir contra a tecnologia. “É algo inevitável. Já que não há como lutar contra, o melhor é se aliar a ela e usá-la a nosso favor seja na Educação Básica ou no Ensino Superior”, conta.

O próprio celular, segundo Márcia, pode e deve ser usado para pesquisa. O papel do professor, neste contexto, se amplia, mostrando caminhos aos alunos dentro da rede. “Sempre instruo meus alunos a pesquisar na própria internet. Aponto sites confiáveis para pesquisa. Saber procurar é primordial”, comenta. As dificuldades do professor em apropriar-se das novas tecnologias deixam de ser um problema, pois ele passa a atuar mais como mediador e orientador deste conteúdo.

Com a internet onde a informação está há um clique, o difícil, segundo Marcia, é conseguir transformar a informação que está na rede em conhecimento. “Esta é a nossa maior dificuldade. Uma coisa é ter informação outra é conseguir transformar isso em conhecimento para nossa formação”, ressalta. Uma das grandes questões é ter foco ao entrar no mundo digital.

As próprias aulas à distância, segundo Marcia, devem ser encaradas como algo positivo. “Se antes precisava me locomover para outras cidades para lecionar hoje é muito mais tranquilo. O tempo que perdia na estrada, eu utilizo para melhorar minha aula”, ressalta.

O outro lado deste cenário é que faltam incentivos e aprimoramento para os professores se qualificarem para utilizar as próprias redes sociais e a internet para melhorar as aulas. A tecnologia dentro das escolas – principalmente públicas – também ainda está muito distante do ideal.

De acordo com pesquisa da TIC Educação, lançada em 2015, os professores brasileiros têm interesse em utilizar recursos educacionais digitais, mas nem sempre existem condições de infraestrutura e capacitação para o uso da Internet com propósito pedagógico.

Conduzida desde 2010, a TIC Educação investiga o uso e a apropriação dos computadores e da Internet nas escolas públicas e privadas, de ensinos Fundamental e Médio. O levantamento foi realizado em 930 escolas no período de setembro de 2014 a março de 2015.

O estudo apontou a estabilidade na proporção de escolas de áreas urbanas com acesso à Internet: 93% daquelas que possuem computadores estão conectadas à rede. Quanto aos equipamentos presentes na escola, a proporção de instituições com computadores móveis e tablets também é crescente: 79% das escolas públicas possuem computador portátil (em 2013 eram 73%) e 29% tablets (em 2013 eram 11%).

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