A Dersa iniciou nesta semana a reforma estrutural da gaveta de atracação que fica ao lado do Centro de Controle Operacional – CCO, na margem do Guarujá.
O local foi danificado no acidente causado por um navio que entrava no canal do Porto. Em 7 de maio de 2018, embarcação colidiu com três balsas da Travessia Santos/Guarujá.
As embarcações foram reformadas e operam normalmente no sistema. No entanto, o impacto causou avarias também no atracadouro, que agora passa pelos trabalhos de recuperação.
A reforma deve durar pelo menos 30 dias. Neste período, portanto, a gaveta de atracação ficará interditada para embarques e desembarques.
Dessa forma, os usuários deverão utilizar as outras duas gavetas à disposição.
Os custos da reforma são de responsabilidade da empresa do navio, assim como ocorreu com os reparos das embarcações envolvidas.
Defensas
Além da recuperação da estrutura de concreto, os trabalhos incluem a substituição das duas defensas marítimas.
Esses equipamentos de borracha, que medem 3,5m e pesam quase quatro toneladas, são de extrema importância.
São eles que proporcionam a segurança adequada entre as balsas e o concreto da margem, amortecendo o impacto da embarcação no momento da atracação.
Esta operação é complexa e conta com auxílio de um guindaste de 45 toneladas para içar as peças que são fixadas à margem por 14 conjuntos grandes de parafusos e porcas.
Todo o bolsão de veículos do lado do Guarujá está devidamente sinalizado. Dessa forma, os trabalhos não interferem na operação da Travessia.