Levantamento divulgado nesta quarta (25) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia Ministério da Economia, revela uma boa notícia para a Baixada Santista.
Em agosto, foram criados 736 novos postos de trabalho.
Ou seja, houve superávit de vagas na soma entre admissões e demissões.
No Brasil, o volume de vagas novas chegou a 121.387 empregos.
Assim, a região representou 0,6% do total de novas vagas ofertadas.
O incremento de empregos em agosto, porém, não foi suficiente para reverter a preocupante situação em 2019.
De janeiro a agosto, a Baixada Santista perdeu 1.853 postos de trabalho.
Em Santos, principal polo empregador da região, foram 230 vagas fechadas na área do comércio e 1.577 na de prestação de serviços.
Dados de agosto
Seis das nove cidades da Baixada Santista tiveram mais vagas abertas que fechadas.
As exceções foram Itanhaém (- 15 vagas), Praia Grande ( – 54 vagas) e Peruíbe (- 96 vagas).
Na comparação ao longo dos oito primeiros meses de 2019, apenas três cidades tiveram um oferta de empregos superior a de demissões.
Foram os casos de Praia Grande (saldo positivo de 321 empregos), Cubatão (108) e Mongaguá (99 vagas adicionais).
Saldo de vagas abertas/fechadas em agosto – Baixada Santista
Cidade Total
Santos 372
Bertioga 94
Cubatão 6
Guarujá 286
Itanhaém – 15
Mongaguá 62
São Vicente 81
Praia Grande -54
Peruíbe – 96
TOTAL 736
Saldo de vagas abertas/fechadas em 2019 – Baixada Santista
Cidade Total
Santos – 134
Bertioga – 621
Cubatão 108
Guarujá – 949
Itanhaém – 74
Mongaguá 99
São Vicente – 425
Praia Grande 321
Peruíbe – 178
TOTAL – 1853
Brasil
Pelo quinto mês seguido, o Brasil teve saldo positivo no emprego formal.
Em agosto, a expansão foi de 121.387 vagas, decorrente de 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos.
O resultado de agosto é equivalente à variação de 0,31% em relação ao estoque no mês anterior. Foi o melhor agosto no Caged desde 2013.
No acumulado de 2019 foram criados 593.467 novos postos, com variação de 1,55% do estoque.
No mesmo período de 2018 houve crescimento de 568.551 empregos, uma variação de 1,50%.
Nos últimos 12 meses foram criados 530.396 empregos, uma variação de 1,38%.
No mesmo período do ano anterior, o saldo foi de 356.852, representando um crescimento de 0,94%.
Setores de atividade
Em agosto de 2019 foi registrado saldo positivo no nível de emprego em seis setores econômicos e saldo negativo em dois.
Tiveram saldo positivo Serviços (61.730 postos), Comércio (23.626), Indústria de Transformação (19.517), Construção Civil (17.306), Administração Pública (1.391) e Extrativa Mineral (1.235).
Apresentaram saldo negativo Agropecuária (-3.341 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública/SIUP (-77 postos).
O setor de Serviços apresentou saldo positivo em todos os seus seis subsetores: Ensino (20.153 postos), Comercialização e Administração de Imóveis (17.366), Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (9.110), Serviços de Alojamento, Alimentação e Reparação (8.187), Transportes e Comunicações (5.239) e Instituições de Crédito, Seguros e Capitalização (1.675).
O Comércio registrou saldo positivo em seus dois subsetores: Comércio Varejista, com a geração de 20.149 empregos, e Comércio Atacadista, com 3.477 novos postos de trabalho.
Regiões e estados
Todas as cinco regiões apresentaram saldo de emprego positivo em agosto: Sudeste (51.382 postos, com variação positiva de 0,25%); Nordeste (34.697, 0,55%); Sul (13.267, 0,18%); Centro-Oeste (11.431, 0,35%) e Norte (10.610, 0,59%).
Das 27 Unidades Federativas, 25 tiveram saldo positivo.
Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (33.298 postos, 0,27% de variação positiva), Rio de Janeiro (11.810, 0,36%) e Pernambuco (10.431, 0,85%).
Salário
Portanto, para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em agosto de 2019 foi de R$1.619,45 e o salário médio de desligamento, de R$1.769,59.
Dessa forma, em termos reais (mediante deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC) houve aumento de 0,44% no salário de admissão e 0,09% no salário de desligamento em comparação ao mês anterior.
Assim, em relação ao mesmo mês do ano anterior foi registrado crescimento de 1,97% para o salário médio de admissão e de 1,02% para o salário de desligamento.