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26 DE MARÇO DE 2021

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Entidades enfrentam dificuldades para manter suas atividades

Presidentes do Anália Franco e Ismênia de Jesus relatam as dificuldades para manter de pé as instituições quase centenárias de Santos.

Por: Fernando De Maria

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Apesar de atenderem públicos distintos, as quase centenárias entidades Anália Franco (99 anos) e Ismênia de Jesus (84 anos) têm diversos pontos em comum: as dificuldades para manter suas atividades em meio à pandemia.

Em razão do lockdown e aumento da demanda pelo público que as procura, especialmente da população mais carente, os desafios crescem.

“Procuramos fazer o máximo para atender diariamente a população mais carente”, explica o presidente do Ismênia de Jesus, Ismael Leal Leite.

Ou seja, oferecendo comida diariamente a quem tem fome desde a sua fundação, em 1º de janeiro de 1937, cujos preceitos defendidos por Maria Máximo são cumpridos até hoje, sob a ótica da Doutrina dos Espíritos e a ajuda ao próximo.

Antes da pandemia, a entidade oferecia diariamente – inclusive aos sábados, domingos e feriados, como Natal e Ano Novo – 90 a 100 refeições diárias.

Agora são de 100 a 160.

“Percebemos que agora também são crianças, senhoras, mães e trabalhadores que trabalham por aqui em busca de um prato de comida”, diz.

Arroz, feijão, alguma proteína e frutas fazem parte da marmitex entregue diariamente na porta da entidade à Rua Campos Mello (em razão da pandemia, o acesso ao refeitório, inclusive aos banheiros – para banhos  – e sala de curativos, onde moradores de rua eram atendidos, estão fechados).

Somando a oferta de alimentos, destinada também para crianças da creche e pessoas que dependem diretamente da entidade, o número impressiona.

“São cerca de mil refeições diárias”, salienta.

Um verdadeiro exército de apoio à manutenção da entidade.

“Sorte que no ano passado recebemos 20 toneladas de alimentos, que permitiram a entrega de cestas básicas por meses às famílias mais carentes”, salienta.

Para conhecer detalhes sobre o Ismênia de Jesus, acesse o link

 

 

Anália Franco

Situação semelhante enfrenta o Educandário Anália Franco, que completa 100 anos em 2022.

Com recursos extras das locações interrompidos em razão da paralisação da quadra esportiva, bazar e até da lavanderia – que recentemente foi alvo de furto da fiação elétrica -, o presidente Paulo Murat mantém, a duras penas, os cerca de 100 colaboradores.

Apesar das paralisações, cinco profissionais atuam diretamente no local, especialmente em razão do abrigo que atende crianças em risco de vulnerabilidade social.

As verbas públicas ajudam, mas são insuficientes para atender a demanda.

“As fontes de recursos praticamente secaram. Mantemos o telemarketing que tido o coração de nossa instituição, mas a redução da arrecadação é brutal”, salienta.

Murat, porém, é um otimista nato. Mesmo com o cenário preocupante, ele é enfático.

“Apesar das dificuldades, sei que lá fora tem sol. E a sociedade vai atender as nossas súplicas”.

Quer saber detalhes da instituição, acesse o link

Jornal Enfoque

 

Tanto Murat como Ismael participaram do programa Jornal Enfoque – Manhã de Notícias, onde abordaram os trabalhos realizados pelas entidades e também os desafios em lidar com a queda das receitas e crescimento da demanda.

Para conhecer detalhes de ambas as instituições, assista ao programa, apresentado pelo jornalista Francisco La Scala.

 

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