Entregadores de aplicativos realizam uma paralisação nesta segunda-feira (31) em São Paulo, protestando contra a precarização do trabalho no setor de entregas.
Os atos ocorrem em diversos pontos da Grande São Paulo e devem continuar amanhã (1º), como forma de pressionar as plataformas por reajustes nos valores pagos à categoria.
Reivindicações da categoria
O Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP) informou que os trabalhadores pedem:
Taxa mínima de R$ 10 por corrida de até quatro quilômetros;
Aumento do valor por quilômetro para R$ 2,50;
Limitação das entregas por bicicleta a um raio máximo de três quilômetros;
Pagamento integral da taxa por pedido, mesmo em entregas agrupadas.
Em nota, o SindimotoSP declarou apoio à paralisação e criticou as plataformas de entrega.
“As empresas de aplicativo promovem a pior precarização trabalhista da história do motofrete, explorando os entregadores e tornando-os verdadeiros escravos em pleno século 21”, afirmou o sindicato.
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