Com filas ultrapassando 1 hora de espera para motoristas que fazem diariamente a travessia entre Santos e Guarujá, a situação tende a piorar com a aproximação de feriados e o aumento da temperatura.
E pior: não há previsão de quando o inquérito encerrará.
Afinal, a novela se arrasta desde 20 de junho, um domingo, quando ocorreu o acidente envolvendo o Cap San Antonio.
Ou seja, ele se chocou com uma plataforma de acesso às balsas do lado de Guarujá.
E não há previsão de quando as obras serão retomadas.
Afinal, a investigação pela Capitania dos Portos sequer foi concluída – e nem há previsão.
Não bastasse, a chegada de um feriado prolongado em 7 de setembro (terça-feira) coloca em alerta um cenário preocupante, com filas ainda maiores.
Soma-se também o feriado em Santos no dia 8 de novembro (quarta-feira), data comemorada à Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da Cidade.
Além disso, o aumento das temperaturas atrairá ainda mais pessoas ao litoral, especialmente em razão da liberação das atividades em São Paulo, após anúncio do governador João Doria.
Afinal, em razão do acidente, balsas destinam-se às bicicletas – mais de 10 mil por dia útil – e motos.
Dessa forma, as filas se estendem especialmente do lado de Guarujá, onde carros ocupam a Avenida Adhemar de Barros, atrapalhando o trânsito.
O tema, aliás, preocupa o prefeito de Guarujá, Valter Suman.
“Trata-se de um drama histórico”, disse durante o Jornal Enfoque – Manhã de Notícias.
Capitania dos Portos
Dessa forma, em nota, a Capitania dos Portos, que apura o incidente, informa que o inquérito administrativo permanece em andamento, com possibilidade de ser prorrogado.
“O inquérito administrativo aberto para apurar as causas e responsabilidade do acidente envolvendo o CAP SAN ANTONIO, bandeira dinamarquesa, continua em andamento. As Normas da Autoridade Marítima para Inquéritos Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação – NORMAM-09/DPC estabelecem os critérios, fases, prazos de conclusão e, se necessário, prorrogação”, informou a nota.