Após apreensão de 1 tonelada de drogas e 958 presos, Operação Escudo termina | Boqnews
Secretário Derrite fez um balanço da operação Escudo e anunciou os próximos passos. Foto: Antonio Neto/SSP-Divulgação

40 dias de atuação

05 DE SETEMBRO DE 2023

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Após apreensão de 1 tonelada de drogas e 958 presos, Operação Escudo termina

Secretário Guilherme Derrite garantiu que o efetivo policial na Baixada Santista será reforçado mesmo com o fim da Operação Escudo

Por: Da Redação

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Após 40 dias de Operação Escudo na Baixada Santista, a Secretaria de Segurança do Estado anunciou o fim da operação.

Ao todo, 958 criminosos engrossam a lista de presos.

Destes, 382 eram procurados da Justiça.

Assim, estavam foragidos por crimes que vão desde falta de pagamento de pensão alimentícia até sequestro e homicídio.

Outros 70 adolescentes infratores também acabaram apreendidos.

“A Baixada continua sendo prioridade, ou seja, a migração da Operação Escudo e o retorno da Operação Impacto não vai representar prejuízo para a população”, garante o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

“Os Baeps que prestaram apoio retornam para suas regiões e nós manteremos um efetivo do Choque, além do remanejamento das vagas da Dejem para suprir e manter o apoio para a população da Baixada Santista. É importante ressaltar que a população não ficará desassistida”, citou.

Entre os presos estão criminosos com várias passagens policiais, líderes de facção e traficantes.

Secretário Derrite fez um balanço da Operação, que chega ao fim, após 40 dias. Foto: Antonio Neto/Divulgação-SSP

Crime organizado

A operação teve como principal objetivo combater o crime organizado, com ênfase no tráfico de drogas, principal fonte de renda dos criminosos.

Nos 40 dias de operação as forças policiais apreenderam quase 1 tonelada de entorpecentes, causando um prejuízo milionário ao tráfico de drogas.

Também saíram de circulação das mãos de criminosos 117 armas, incluindo fuzis e submetralhadoras.

Sem mortes divulgadas

No texto divulgado à imprensa, o total de mortes de civis não foi divulgado.

Ao todo, 27  morreram em Guarujá e Santos, além da morte de policial e feridos – com gravidade como o caso de um delegado da Polícia Federal.

A maioria com passagem pela polícia – mas nem todos.

Por sua vez, grupos ligados aos Direitos Humanos asseguram que ocorreram abusos em algumas das mortes.

Aliás, o governador Tarcísio de Freitas assegurou que os abusos – se ocorreram – serão investigados.

Porém, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos divulgou nota pública mostrando algumas dos abusos. (veja o conteúdo)

Policial atingido é carregado pelos colegas durante ação da polícia nos morros de Santos. Este foi um dos confrontos entre a polícia e o crime organizado. Foto: Divulgação

Confira algumas das principais prisões ao longo de 40 dias

28 de julho a 2 de agosto

A Polícia identifica e prende todos os envolvidos na morte do soldado Reis.

No primeiro dia de Operação um dos que participaram morreu ao entrar em confronto com a polícia.

Ele era um dos líderes de uma facção e acumulava várias passagens criminais

 

2 de agosto

Policiais do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) prendem um integrante de uma facção criminosa na Rodovia dos Imigrantes, no bairro Vila da Saúde, na zona sul.

Além disso, o homem tinha passagens por tráfico, roubo, receptação, resistência e desacato.

Não bastasse, condenado a 12 anos de prisão, estava foragido desde março,

Na ocasião, recebeu o benefício da saída temporária e não retornou mais ao sistema prisional.

 

7 de agosto

PMs que faziam patrulhamento pela Operação Escudo fazem abordagem de rotina a um homem e, ao consultar sua identidade, descobrem que havia um mandado contra ele por homicídio.

Ele foi preso.

11 de agosto

Aliás, a PM Ambiental prende dois homens por tráfico de drogas no bairro Paecará, no Guarujá. Ainda foram apreendidas 50 porções de drogas, entre crack e maconha, e dinheiro do tráfico

 

13 de agosto

Assim, policiais do 5º Batalhão de Ações Especiais (Baep) prendem “Patinho”, integrante de uma facção criminosa procurado por homicídio no bairro Paecará, no Guarujá.

Também foram apreendidas uma pistola calibre 9 mm, 21 munições e três carregadores.

18 de agosto

Polícia prende suspeito conhecido como “Jeffinho”.

Portanto, em um vídeo que viralizou na internet em junho, ele aparece exibindo um fuzil em plena luz do dia, junto com outros comparsas armados, na Vila Baiana, em Guarujá.

Dessa forma, Jeffinho tem passagens por homicídio de um policial, porte ilegal de arma, tráfico de drogas, receptação e desobediência.

Aliás, ele estava foragido desde 2021, quando deixou a prisão em saída temporária

23 de agosto

“Vitinho” é preso por policiais civis em uma casa de alto padrão no Guarujá, após ser localizado por investigadores.

Ele também aparece no vídeo gravado na Vila Baiana com uma pistola pelas ruas.

A ação contou com apoio das equipes da DISE e do GOE.

Ele tem passagem por roubo e estava foragido depois de não retornar da saída temporária.

 

28 de agosto

Assim, policiais civis da 1º Delegacia de Polícia de Investigações Gerais (DIG), da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), em conjunto com policiais da Delegacia Seccional de Santos, prenderam  um homem de 30 anos apontado como “disciplina” de uma facção criminosa.

Conhecido como “NK”, o homem era procurado por participar do homicídio de um investigador, ocorrido em 2018.

Dessa maneira, a prisão aconteceu no bairro São Manoel, em Santos.

 

Impacto Litoral e Escudo

Portanto, com o reforço de cerca de 600 homens de todos os batalhões do Estado, a operação teve início em 28 de julho, um dia após o soldado Reis ser morto por criminosos durante incursão a uma comunidade.

Assim, ele e seu colega, também baleado, faziam patrulhamento pela operação Impacto Litoral.

Dessa forma, a operação ocorreu em junho para combater os altos índices de criminalidade e a forte incidência do tráfico de drogas naquela região.

Dessa forma, logo nos primeiros dias de operação, as forças de segurança conseguiram identificar e prender todos os envolvidos na morte do policial, apesar da forte reação dos criminosos.

Mesmo após a prisão dos envolvidos, a operação seguiu com o objetivo de sufocar o tráfico.

Dessa forma, a reação dos criminosos continuou intensa.

Em um mesmo dia, 2 PMs atingidos à luz do dia em Santos – nos bairros do Campo Grande e no Morro Santa Maria.

Portanto, no dia 15 de agosto um agente da Polícia Federal levou um tiro na cabeça durante o cumprimento de uma operação daquele órgão em Guarujá.

Aliás, não bastasse,  outros ataques às equipes da PM ocorreram, sem que nenhum agente tenha ficado ferido.

Portanto, durante os 40 dias de operação e as centenas de prisões, em 28 abordagens os suspeitos reagiram, entraram em confronto com os policiais e acabaram morrendo.

Assim, todos estes casos são investigados pela Deic de Santos, com apoio de equipes do DHPP.

Além disso, há um inquérito policial militar instaurado pela PM.

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