A crise no Polo Industrial de Cubatão atinge todas as categorias de trabalhadores e está num momento decisivo. Apesar dos últimos esforços, a Usiminas caminha para implementar as demissões de um número expressivo do seu quadro funcional. O que ainda pode ser feito? Este é o tema principal da reunião promovida pelo Fórum Cresce Baixada, que será realizada nesta quinta-feira (21), a partir das 9h30 horas, na sede do Sintracomos, em Santos.
“A categoria foi duramente atingida e não apenas na Usiminas. Esta é uma das razões pelas quais o nosso Sindicato, representando os trabalhadores de grande número de empresas da área de terceirizadas é um dos principais participantes do Fórum Cresce Baixada”, afirma Luiz Carlos Andrade, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracomos).
Para o encontro estão sendo convidados representantes do Executivo e Legislativo de toda a Região Metropolitana. E também os dois deputados estaduais e três federais eleitos pela Baixada Santista. Estão na lista de convidados ainda as Associações Comerciais, sindicatos patronais e de trabalhadores, sistema universitário e Ciesp.
“Temos a necessidade de buscar alternativas de emprego para região pois serão 1800 demissões de empregados diretos da Usiminas que traz o efeito dominó, provocando demissões em demais empresas também. Cria-se efetivamente um círculo vicioso negativo que derruba a economia da região”, alerta Newton Guenaga, representante regional do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP).
Como tem sido divulgado, a Usiminas, principalmente, não apresentou nenhuma proposta que pudesse assegurar os empregos, conforme reivindicações dos trabalhadores.
E o problema preocupa também os trabalhadores aposentados, que estão representados no Fórum Cresce Baixada por meio da Associação dos Siderúrgicos e Metalúrgicos Aposentados do Litoral Paulista (Asimetal).
Fórum Cresce Baixada
Data: quinta-feira (21/01)
Horário: 9h30
Local: Sede Sintracomos – Rua Júlio Conceição nº 102, Vila Mathias, Santos/SP