Nesta quarta-feira (28) pela manhã, manifestantes pararam por alguns minutos o trecho da Av. Siqueira Campos esquina com a Avenida Pedro Lessa, no Boqueirão.
De lá, caminharam ao Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, no litoral paulista.
Portanto, com o grito “Queremos nosso piso”, as profissionais da área de saúde reivindicam reajuste de 50% nos salário.
A alegação é que há oito anos os profissionais não têm reajuste por parte do governo do Estado.
Sendo assim, o movimento era por conta da reivindicação de uma saúde pública de maior qualidade, com contratação de mais profissionais e o aumento salarial.
Dessa forma, a diretora da organização do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP) Roseli Ilídio, 62 anos, justificou os pedidos.
“Nosso objetivo é sensibilizar o governador (Tarcísio de Freitas) para que o secretário da Saúde Eleuses Paiva atenda a reivindicação do sindicato, de 50% de reajuste para quem não tem aumento salarial há 8 anos”, explica.
Portanto, o encontro será nesta quinta (29), entre representantes do sindicato e o secretário de Saúde paulista, Eleuses Paiva.
Na pauta, também a categoria pede reajuste no vale-refeição, hoje de R$ 12.
“Não paga nem uma coxinha, como que você vai almoçar?”, reclama Roseli.
Além disso, ela também menciona as melhores condições de trabalho, até porque, segundo ela, na pandemia, os profissionais da saúde usaram até saco de lixo para se proteger e não receberam o devido reconhecimento.
Contudo, ela faz mais reclamações.
“Governo não deu aumento e privatiza para entregar o dinheiro do SUS para o privado. E a qualidade de serviço não melhora. Queremos abertura de concurso público e valorização profissional. Essas são nossas reivindicações”.
Secretaria de Estado da Saúde (SES)