Hoje (17), o Hemonúcleo de Santos (Rua Osvaldo Cruz, 197) realiza a segunda etapa do projeto Doppler transcraniano em pacientes com Anemia Falciforme, para os portadores da doença com idades entre 2 e 16 anos.
No local estão presentes especialistas em assistência social, psicologia, neurologia e hematologia. O apoiador, Núcleo de Oncologia Santista (NOS), oferece carteirinhas para os pacientes que passarem peloprocedimento. Ela vai servir para o controle anual da realização dos exames. No dia 31 de maio ocorre nova etapa do projeto e mais pacientes serão atendidos.
O que é
Anemia falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.
Os sintomas da doença podem se manifestar de forma diferente para cada
paciente. Uns têm apenas sintomas leves, outros apresentam um ou mais sinais. Crises de dor nos ossos e articulações, icterícia (cor amarela nos olhos ou na pele), síndrome mão-pé – inchaço, dor e vermelhidão nas crianças pequenas, infecções como pneumonia e meningite, úlcera de perna – ferida nos membros inferiores durante a adolescência e aumento do baço são freqüentes.
O que fazer
Com a descoberta da Anemia Falciforme, os pacientes devem ser acompanhados durante toda a vida por uma equipe com vários profissionais para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas para sua prevenção.