Histórias de luta e superação | Boqnews
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Outubro Rosa

13 DE OUTUBRO DE 2020

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Histórias de luta e superação

No mês que marca o combate ao câncer de mama, nada melhor do que contar a história de quem venceu a luta

Por: Da Redação

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O mês de outubro marca a campanha de prevenção ao câncer de mama. De acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 66 mil casos da doença são esperados para 2020 no Brasil. A cada ano, diferentes mulheres passam por essa batalha. Mas com o tratamento adequado, persistência e apoio dos familiares, a probabilidade de cura é maior.

A professora Júnia González, de 59 anos, descobriu que tinha o câncer de mama em 2005 durante um exame de rotina. A médica ressaltou que ela deveria tirar o nódulo para a doença não se agravar. Após a cirurgia, ela precisou realizar oito sessões de quimioterapia e cerca de 40 de radioterapia durante um ano. Depois de ter passado por todos estes processos e batalhas, a guerreira professora recebeu a notícia que estava curada da doença.

“É como um renascimento, mas ao mesmo tempo ainda não acredita e se sente insegura de voltar a ter que passar por todo o processo” frisou. A professora continuou indo ao médico frequentemente para cuidar da sua saúde e decidiu se engajar na campanha do Outubro Rosa. Toda vez que aborda sobre o assunto, ela se emociona, tanto que a filha Bruna González acaba sendo a porta-voz. “O assunto mexe comigo, é importante que as mulheres fiquem em alerta não só em outubro, mas como em todo ano”, citou Júnia.

Quando ainda estava com câncer, a santista conheceu o Instituo Neo Mama, uma entidade de apoio às mulheres. A partir daquele momento, ela se tornou uma das pessoas mais ativas da instituição, participando de dois calendários, além das doações de roupas e da parte do artesanato.

Além disso, a professora faz caminhadas pela campanha e orienta as mulheres, principalmente, sua filha sobre a importância da realização de exames preventivos. Como Júnia é educadora e a filha apaixonada por leitura, a história de superação e amor entre as duas daria um bom livro com inúmeras páginas.

A professora Júnia Gonzalez orienta diversas mulheres sobre a prevenção contra o câncer de mama/ Foto: Divulgação

Outro caso de superação é da jornalista Kelly Pinheiro, de 34 anos, que mora em São Paulo. Em abril do ano passado, ela começou a sentir dores na mama, contudo não imaginava que poderia ser um câncer, já que a doença não se manifesta com dor na maioria das ocasiões.

Após sete meses, durante uma consulta médica, a doutora que atendeu Kelly sentiu um nódulo grande na região dos seios da jornalista e recomendou uma biopsia para a avaliação do caroço. No mês de dezembro, ela recebeu a notícia que estava com câncer de mama, no nível 3, algo preocupante, pois a doença poderia se espalhar para o corpo.

No entanto, Kelly contou com a ajuda da família para vencer a batalha “Foi um susto quando recebi o diagnóstico, rapidamente perguntei para a médica se eu perderia o cabelo e ela disse que sim. Então decidi raspar antes da virada do Ano Novo. Minha família deu total apoio. A maioria das pessoas também rasparam o cabelo para demonstrar que todos estavam juntos comigo”, ressaltou a jornalista.

Com previsão de seis meses de quimioterapia, a jornalista começou o tratamento ainda em 2019. Para ela, o início foi mais complicado, visto que depois das sessões da chamada quimioterapia vermelha, efeitos colaterais como náuseas e dores faziam parte da rotina.

Após o segundo mês, a situação melhorou com a quimioterapia branca, até que uma notícia surpreendente mudou o rumo de Kelly. No dia 14 de março deste ano, ela recebeu o comunicado médico que os nódulos tinham desaparecido e ela estava curada do câncer.

“Foi uma sensação incrível. Foi o dia que eu nasci de novo, poderia ter sido melhor, se não fosse a pandemia da Covid-19. Como minha mãe tem câncer no pulmão, ela não podia sair de casa e fiquei sem vê-la. Além disso, precisei continuar indo ao hospital, o que, por exemplo, me impediu de dormir com minha filha”.

Por conta do tratamento e da cirurgia, a jornalista ficou com a imunidade baixa, um risco em tempos de pandemia. Dessa forma, ela precisou cumprir o isolamento social rígido, o que acabou afetando um pouco sua saúde mental, com crises de ansiedade.

O último obstáculo para o final feliz ocorreu em maio, quando ela foi internada com suspeita do coronavírus, porém o exame não detectou a doença. Apesar disso, ela passou o Dia das Mães longe da sua filha. Como em histórias de filme, deu tudo certo. Atualmente, Kelly tem vivido ao lado da sua família com uma enorme felicidade. O choro agora é só de emoção.

A jornalista Kelly Pinheiro venceu o câncer de mama neste ano/ Foto: Divulgação

 

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