Em entrevista ao jornal A Tribuna nesta segunda-feira (3), o presidente da CET, Rogério Crantschaninov, afirmou que técnicos da empresa estão estudando restrições à circulação de carros e motos nas vias em que o trânsito de ônibus municipais é mais intenso. Teoricamente, isto já existe, como a Avenida Conselheiro Nébias, onde há sinalização indicando a proibição.
A pérola, porém, está na seguinte frase: em prazo indeterminado (quando será, então?) “a gente vai procurar identificar gargalos para conseguir uma forma mais democrática de utilização do espaço público”.
Ora, após quase quatro anos à frente da empresa, será que o presidente da CET ainda não conseguiu identificar estes ‘gargalos’? Basta circular de carro pelas principais vias públicas nos horários de pico, durante a manhã e final da tarde, especialmente, para identificar onde eles estão.
Obviamente, a questão do trânsito é crônica e qualquer ação a ser desenvolvida é paliativa, mas é melhor ser franco nas respostas do que protelar decisões simples. Se houvesse uma maior fiscalização contra estes abusos, como estacionar em fila dupla e em locais proibidos em vias onde há grande fluxo de ônibus (Conselheiro Nébias, Ana Costa, Pinheiro Machado, por exemplo), certamente a situação poderia ser amenizada.