Um tanque de combustíveis explodiu num depósito da área portuária de Santos, no litoral sul paulista, e provoca um grande incêndio desde a manhã desta quinta-feira (2).
A área atingida pertence à empresa Ultracargo, de armazenagem para granéis líquidos (como combustíveis e óleos vegetais), e possui 175 tanques.
A empresa confirma, por meio de nota, que não houve vítimas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a ocorrência foi registrada às 10h20 e ao menos 22 viaturas da corporação foram acionadas inicialmente.
O fogo causou uma enorme fumaça preta na região do depósito, o que contribuiu para bloquear parcialmente a via Anchieta. Segundo a concessionária Ecovias, a interdição ocorre no km 64 da rodovia, no acesso ao viaduto da Alemoa.
No momento, o tráfego está congestionado na chegada a Santos do km 60 ao km 65 da Anchieta.
Os bombeiros dizem que os tanques contêm etanol e gasolina. A corporação tenta fazer o resfriamento dos reservatórios para evitar que outros tanques sejam atingidos.
A Ultracargo também diz que os bombeiros atuam no resfriamento dos tanques e que o incêndio está contido, isto é, não está se alastrando.
Há dificuldade na contenção do incêndio, porque a água evapora antes de chegar às chamas.
O Corpo de Bombeiros também enviou para o local o navio Governador Fleury. A embarcação consegue retirar água diretamente do canal do porto.
A Ultracargo diz que “é prematuro ainda qualquer afirmação sobre as causas”.
A Empresa
A Ultracargo faz parte do grupo Ultra, que controla a Ultragaz, distribuidora de Gás LP, a distribuidora de combustíveis Ipiranga, a empresa química Oxiteno e a rede de drogarias Extrafarma.
O terminal de Santos movimenta produtos químicos, combustíveis, corrosivos, óleos vegetais e etanol.
A unidade tem 183.871 metros quadrados e capacidade total de armazenagem de 301.300 metros quadrados.