Metade da população da Baixada Santista ainda não tomou a terceira dose | Boqnews
Foto: Divulgação/PMG

Covid-19

14 DE ABRIL DE 2022

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Metade da população da Baixada Santista ainda não tomou a terceira dose

Baixada tem números inferiores ao Estado

Por: Da Redação

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A vacinação contra a Covid-19 no Estado de São Paulo já está na quarta dose para pessoas acima de 60 anos. Entretanto, a Baixada Santista ainda tem problemas no ritmo de imunização da terceira dose.

Conforme dados do Portal Vacinômetro do Governo do Estado de São Paulo, quase metade da população da região ainda não tomou a dose de reforço, algo que preocupa as autoridades. Afinal, quanto mais anticorpos uma pessoa tiver, menor será a chance de um caso grave de coronavírus, caso o teste seja positivo. Dentre as regiões do Estado, a Baixada Santista só fica à frente da região de Registro na média proporcional da terceira dose (confira no quadro).

Assim, mais de 1,5 milhão de pessoas concluíram o esquema vacinal na Baixada Santista. Deste grupo, um pouco mais de 750 mil foi ao posto receber a dose adicional. Vale destacar que o intervalo entre a segunda e a terceira dose é de quatro meses, ou seja, em caso de cumprimento no calendário, todas as pessoas acima de 18 anos deveriam estar com a dose de reforço em dia. pois tiveram a oportunidade de tomar as duas doses no ano de 2021.

As três regiões com o melhor índice no Estado são: Ribeirão Preto, Araraquara e Barretos, respectivamente.

Números gerais

Até esta quinta-feira (14), 86,38% da população do Estado de São Paulo já completou o esquema vacinal.

Vale lembrar que crianças com menos de cinco anos ainda não podem tomar a vacina contra a Covid-19. O Estado já aplicou mais de 100 milhões de doses, juntando a primeira, segunda, terceira e quarta doses.

Disparidade

Outro fato que chama a atenção nas cidades da Baixada Santista é a disparidade na vacinação. Para se ter uma ideia, a diferença percentual no esquema vacinal completo (duas doses ou dose única) entre as cidades de Itanhaém e Cubatão chega a 18 pontos percentuais.

Inclusive, Cubatão é a cidade com a pior marca de vacinação na Baixada Santista. Afinal, apenas 71,82% completaram o esquema vacinal na cidade.

São Vicente (77,01%) e Guarujá (77,82%) também não chegam à marca de 80% da população com as duas doses aplicadas.

Todas as outras cidades passaram a marca de 85%: Itanhaém (93,45%), Peruíbe (92,83%), Bertioga (89,18%), Santos (88,84%), Mongaguá (86,93%) e Praia Grande (85,87%).

Desinformação

A desinformação é uma das causas para a baixa adesão da terceira dose na Baixada Santista. Importante frisar que existem doenças, como a gripe, que requerem a imunização anual, fortalecendo assim os anticorpos. As diferenças das vacinas contra a Covid-19 são alguns dos pontos de desinformação.

Vale destacar que no Brasil, são quatro imunizantes: Astrazeneca/Oxford, Coronavac/Butantan, Pfizer e Janssen. Em entrevista ao Jornal Enfoque/Manhã de Notícias, a infectologista Elizabeth Dotti destaca que não há problema com combinação de doses.

“Pode ser de qualquer fabricante, inclusive eu gosto muito da ideia de recombinar os imunizantes, porque você vai estimular o sistema imunológico de diferentes formas. Nunca tivemos isso antes, pois só há uma vacina para cada doença”, explicou.

Prefeituras

Questionada sobre os números de doses aplicadas da terceira dose, as prefeituras de Bertioga, Santos, Guarujá, São Vicente e Mongaguá destacaram que mais da metade da população já recebeu a terceira dose, sendo que Santos, com 62,6%, tem a melhor marca.

Além disso, as prefeituras enfatizaram que os postos de saúde funcionam com horários flexíveis para atender a população.

As cidades de Itanhaém, Peruíbe, Praia Grande e Cubatão não responderam a reportagem até o fechamento da edição.

Resultados e ações

Conforme já informado pelos infectologistas, a vacinação contra a Covid-19 teve um papel fundamental na diminuição de casos graves e mortes.

Um exemplo disto aconteceu no início no ano com a variante Ômicron. A chegada da nova cepa fez o número de casos explodir no Brasil. Entretanto, o impacto não foi tão grande nas internações e óbitos.

Além disso, é fundamental ações para chamar a população para tomar a vacina. O Governo do Estado de São Paulo desde o início da imunização no País tem feito mutirões em alguns finais de semana para justamente aumentar o número de vacinados e conscientizar a população.

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