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28 DE JANEIRO DE 2021

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Ritmo de mortes pela Covid-19 na Baixada Santista diminui em janeiro

Janeiro registra queda de mortes pela Covid-19 na Baixada Santista, ao contrário do resto do País e do próprio Estado de São Paulo. Manaus (AM) dispara.

Por: Fernando De Maria

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Enquanto o Brasil e o Estado de São Paulo assistem ao aumento significativo de mortes pela Covid-19, com alta de 13,7% e 16,7%, respectivamente na comparação entre os meses de dezembro e janeiro, a Baixada Santista registra uma queda no volume de falecimentos pela doença no mesmo período.

Os dados fazem parte do levantamento realizado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – Abramet.

O estudo se baseia nos informes divulgados pelos estados e municípios e é finalizado e divulgado sempre às quartas-feiras.

Dessa forma, o balanço de janeiro já foi encerrado.

Com 2.983 mortes registradas pela Covid-19 até o fechamento semanal do estudo, a Baixada Santista teve um mês de janeiro com menos mortes que o anterior.

No mês passado, foram 349 falecimentos registrados pela doença, contra 284 neste mês.  Queda de 18,6%.

 

Cidades

Todas as quatro maiores cidades da região registraram desaceleração no volume de óbitos em razão do vírus.

Destaque para Guarujá, que reduziu de 66 em dezembro para 48 em janeiro, conforme o estudo (- 27,3%).

 

 

Santos vem na sequência. Foram 139 óbitos no mês passado e 111 agora (- 20,1%).

 

 

São Vicente também registrou uma diminuição no mesmo período, passando de 56 para 51 (-9%).

 

 

Entre as maiores cidades da região, Praia Grande se destaca no baixo volume de óbitos para a Covid em comparação com os municípios vizinhos. Foram 24 em dezembro e 23 neste mês (-4,2%).

 

 

A despeito da desaceleração do total de mortes, três das maiores cidades da Baixada Santista têm uma média superior às médias nacional e paulista, de 103,5 e 113,6/100 mil habitantes.

Por exemplo, é o caso de Santos que tem mais que o dobro de mortes na comparação com a média do Estado. São 233,8 falecimentos/100 mil habitantes.

Além disso, outros destaques negativos superiores às médias são Guarujá (166,6/100 mil habitantes) e São Vicente (159,7/100 mil).

Por sua vez, Praia Grande tem uma taxa inferior de mortes. São 91,9/100 mil.

O menor índice entre as cidades mais populosas da região.

Conforme um dos integrantes do comitê de contingenciamento do Covid-19, médico Eduardo Yabuta, a internação e o atendimento precoce de pacientes para evitar o agravamento do quadro estão entre as medidas implantadas desde o início da pandemia, fator que se reflete ao se comparar os gráficos.

 

 

 

Rio de Janeiro e Manaus

Apesar da ligeira redução da taxa de mortes pela Covid-19, a capital carioca lidera, em termos proporcionais, o total de mortes pela doença, com 250,8 mortes/100 mil habitantes entre as 95 cidades com mais de 300 mil habitantes.

No entanto, chama a atenção a elevação de mortes em Manaus.

Assim, em dezembro, foram 288 mortes pela doença, contra 1791 em janeiro – até o fechamento do estudo.

Alta de 522% em um mês.

Dessa forma, a taxa proporcional de mortes naquela capital chega a 232,1,  aproximando-se de Santos, no litoral paulista, a vice-líder neste triste ranking.

“Manaus ainda vai subir muito mais. Santos desacelerou, felizmente”, explicou o médico e professor Carlos Eid, coordenador da comissão de Estudos Epidemiológicos para Enfrentamento da Covid-19 da Abramet.

 

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