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10 DE MAIO DE 2013

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Mulheres aderem às tecnologias e fazem uso de aplicativos e da web 2.0 como ferramentas na maternidade

A cada semana aparecem novidades e lançamentos tecnológicos que implicam no relacionamento humano. Tecnologia que ganha cada vez mais adeptos, principalmente entre as mulheres, que já são maioria na internet. Quando se tornam mães, o acesso aumenta ainda mais e elas transformam a tecnologia em verdadeira aliada na maternidade. Aliás, muitas são as novidades para […]

Por: Da Redação

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A cada semana aparecem novidades e lançamentos tecnológicos que implicam no relacionamento humano. Tecnologia que ganha cada vez mais adeptos, principalmente entre as mulheres, que já são maioria na internet. Quando se tornam mães, o acesso aumenta ainda mais e elas transformam a tecnologia em verdadeira aliada na maternidade. Aliás, muitas são as novidades para elas.
Uma das primeiras atitudes quando mulheres se descobrem mães, por exemplo, é acessar o Google e buscar informações. Para cada dúvida, milhares de respostas em sites e blogs. Outro passo é baixar os aplicativos para celular voltados para gestação. Depois que os bebês nascem, as buscas continuam e as redes sociais são utilizadas como um diário. O intuito, porém, é um só:  ser a melhor mãe do mundo. 
Assim foi com Roberta Bilharinho.”Desde que a Cecília nasceu, busco muitas informações na internet. Às vezes, sinto que fico ansiosa, sempre procurando opções para poder dar a ela o melhor de tudo e percebo que o que a gente precisa fazer é apenas viver com elas, sem método, sem tecnologia, só com a presença e o prazer. No fim das contas, o importante é saber dosar e transformar a internet em aliada”, conta Roberta que – além da busca de informações – também utiliza a rede para manter contato com familiares distantes para que possa acompanhar o crescimento de Cecília. 
Além da internet, cada vez mais aplicativos para celulares são desenvolvidos no intuito de ajudar as mães. “Na gestação, baixei um que me mandava um boletim semanal e me dizia exatamente o que estava acontecendo com o bebê e comigo”, conta Andreia Leite. Já Lia Flávia baixou um aplicativo no celular que a ajudava a contar as contrações. “Desta maneira saberia se estava em trabalho de parto”, conta. 
Após o nascimento, os aplicativos mudam e servem tanto para as mães como para os bebês. “Utilizo um que funciona como um diário. Anoto tudo no celular, desde o tempo de mamada até da soneca. Conheço mães que faziam isso no papel”, relata Andreia Leite.  E para as crianças, também há aplicativos, divididos por faixa etária. Muitas já nascem sabendo mexer nas telas de touch screen. 
Blogosfera materna
Basta escrever no Google  blogosfera materna para uma lista enorme de sites e blogs surgirem na tela. Neste mundo virtual, é possível encontrar de tudo e, cada vez mais, mães criam estes espaços virtuais seja para compartilhar informações ou simplesmente contar a história do bebê. 
No caso da mãe Lia Flávia, pós-graduada em treinamento desportivo, a ideia foi criar um espaço (www.focanabalanca.com.br) onde pudesse descrever toda a sua rotina de exercícios. 
Após ter o segundo filho – hoje com sete meses – enfrentou  dificuldades para emagrecer. “Achei que fosse perder peso igual foi na primeira gestação, mas foi bem diferente”, conta. O intuito era usar o espaço como diário e ganhar inspiração neste processo. O blog não só deu certo como ganhou milhares de acesso e adeptas em apenas três meses. Mães de Santos e de outras partes do mundo lêem o site e seguem as dicas. 
Durante a semana, o encontro se torna real por meio de caminhadas e corridas na orla de Santos. Aos finais de semana, os pequenos também participam e a caminhada é com o carrinho. “As crianças já interagem entre si. É bom para nós e para eles”, conta. 
 
Diário eletrônico
Para Letícia Cheneme, o blog (ehdemiguel.blogspot.com.br) é utilizado como ferramenta para aproximar os familiares que estão longe.  “O Facebook facilita que meus familiares fiquem mais próximo dele e os amigos de São Paulo. A maioria fica sabendo das coisas pelo blog ou pelo face, já que nem sempre temos tempo de conversar de outra forma”, conta.
Influência positiva?

Mas até que ponto toda esta influência é positiva? Para a psicóloga especializada em crianças, Karina Alvarez, a internet e os novos aplicativos são ferramentas que, se utilizadas de maneira adequada, só tendem a contribuir tanto na gestação como no crescimento dos filhos e a troca de informação entre as mães é algo saudável.
“O que não pode acontecer é a mãe ficar escrava do celular ou fazer destes aplicativos uma nova babá para a criança. Tudo tem que ter limite e a hora certa para começar”, conta. Também é importante saber filtrar o que está na rede. “Existe muita informação que ao invés de ajudar só atrapalha. O ideal é procurar sempre o obstetra e o pediatra”.
Outra questão, segundo Karina, que merece reflexão é o que está sendo postado da vida da criança. “Será que eles ficarão felizes ou constrangidos com as histórias contadas? Esta é uma pergunta que todos devem fazer antes de eternizar algum momento. O que parece engraçado hoje, pode não ser amanhã”, explica.
Roberta Bilharinho e Cecília 
” Durante a gestação fiz um cadastro em um site, onde coloquei meu e-mail e a cada semana recebia boletins. Quando escolhi minha médica nem sabia sobre o sistema da janela na sala da cirurgia dos hospitais de São Paulo, onde os familiares assistem ao parto. É impressionante também o que os exames de ultrassom mostram hoje. A Cecília chegou até a fazer um ecocardiograma ainda quando estava na barriga, só para detectar se havia algum problema cardíaco e assim encaminhar o parto a um hospital mais preparado. Depois que ela nasceu, também continuei buscando muitas informações na internet. No início foi sobre amamentação, choro, cólica e até sobre o relacionamento do casal depois do filho. Agora que ela está com um ano e meio, busco informações sobre métodos educacionais, e descobri a educação montessoriana, por exemplo, e vou aplicá-la na medida do possível”
Carla Saidel e Thaila
“A Thaila sabe usar smartphone e tablets desde muito cedo. Mas deixo somente um tempo específico e incentivo às brincadeiras tradicionais. Também me inscrevi no site da revista Crescer e recebo desde que ela nasceu boletins do crescimento dela com informações que me ajudam bastante. Acesso sites e todas as dúvidas eu levo na consulta ao pediatra. Na hora de escolher a escola, levei muitas coisas em consideração. Umas delas foi a câmera que posso acessar, inclusive no celular. De onde eu estiver posso ver o que ela está fazendo. Isso dá mais segurança e ainda mata minha curiosidade”
Andreia Leite e Davi Luiz
“A tecnologia me ajuda muito desde a gestação até hoje, principalmente pelos aplicativos para celular. Quando estava grávida, baixei um que me dizia exatamente o que aconteceria em determinada semana tanto comigo como com o Davi. Hoje utilizo um que serve como diário. Anoto tudo: quando tempo mamou, as horas que dormiu, se teve cólica. Interessante que ele gera gráficos e na hora do pediatra tenho tudo nos mínimos detalhes. Também fizemos uma página para ele no Faceboook, principalmente por conta dos familiares, que são de longe, mas desta maneira podem acompanhar o crescimento dele. É uma forma de unir quem está longe”.
Lia Flávia Savaris, Henrique e Miguel
“Quando eu tive o Miguel, meu segundo filho, achei que fosse emagrecer fácil, mas isso não aconteceu. Meu marido deu a ideia de eu andar de bike. Fui e no mesmo dia decidi fazer o blog para contar minha história e buscar força. Hoje são mais de 11 mil acessos e formamos uma turma boa tanto de colaboradores que escrevem como de mães que junto comigo estão se exercitando seja longe ou nas caminhadas em Santos. 
Letícina Chenem e Miguel
“O principal motivo de fazer o blog foi para que o Miguel, quando crescesse, tivesse a história dele contada, com detalhes, para saber como foi tudo. Como ele foi amado, as coisas engraçadas que aconteceram com ele, para que elas não se perdessem no caminho. No futuro, talvez, a gente não lembre tantos detalhes”

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