O superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Ademir Losekann, e a diretoria da Associação dos Amigos do Museu do Café – Organização Social ligada à Secretaria de Estado da Cultura – se encontram nesta quarta-feira, 24 de junho, às 10 horas, no edifício da Bolsa Oficial de Café, para assinatura de contrato que prevê liberação de R$ 106.065 para a implantação de centro de documentação e biblioteca no Museu do Café, em Santos.
A verba faz parte do “Programa Caixa de Adoção de Entidades Culturais” que disponibilizou R$ 4 milhões para 31 entidades selecionadas, entre projetos de todo o Brasil, com o objetivo de viabilizar ações de recuperação, modernização e restauração de acervos. No interior paulista, apenas Santos e São Carlos tiveram entidades contempladas.
A verba conseguida por meio do patrocínio da Caixa Econômica Federal viabiliza a organização, conservação e o acesso público ao acervo bibliográfico e documental do Museu do Café, um antigo desejo da entidade. Atualmente, a biblioteca da instituição conta com livros, jornais, publicações técnicas entre outros documentos – os mais antigos datados de 1889 – distribuídos em uma sala de 28,79m². A nova sede do centro de documentação será implantada no piso térreo do edifício da Bolsa Oficial de Café, em uma área superior a 200m².
Segundo o diretor de desenvolvimento da Associação dos Amigos do Museu do Café, Eduardo Carvalhaes Jr., a assinatura do contrato é mais um importante passo na consolidação do Museu do Café como referência na preservação da história do produto no Brasil.
“Esse projeto viabiliza a implantação de uma biblioteca e centro de documentação à altura da importância do café e do que o Museu do Café se propõe enquanto referência nacional na preservação dessa história”, explica.
O projeto, com prazo de implantação de 18 meses e orçamento total de R$ 140.665, prevê ainda a aquisição de equipamentos para climatização e higienização do ambiente – fundamentais para a preservação das peças – além da digitalização de todo o acervo. O objetivo é disponibilizar parte desse material gratuitamente na página do Museu do Café na internet.
“Através de uma parceria com a Embrapa, teremos nosso centro de documentação interligado a outras entidades que possuem informações e pesquisas sobre o café, como o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Unicamp, entre tantos outros”, afirma Carvalhaes.