Mutirões contra o Aedes eliminam quase 1,5 mil focos em Santos | Boqnews
Foto: Divulgação/PMS

Santos

18 DE DEZEMBRO DE 2020

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Mutirões contra o Aedes eliminam quase 1,5 mil focos em Santos

Em 2020, Santos registrou 315 casos de dengue

Por: Da Redação

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Em 28 edições realizadas neste ano, os mutirões contra o mosquito Aedes aegypti eliminaram 1.489 focos com larvas. O último, nesta quarta (16) nos bairros Centro, Paquetá e Vila Nova, resultou na exterminação de 63 criadouros. Quarenta e três agentes de combate a endemias (ACEs) visitaram 1.499 imóveis. O inseto é transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.

Os mutirões acontecem semanalmente e representam uma intensificação no controle de criadouros, uma vez que parte dos ACEs responsáveis por outras regiões da Cidade se une para uma grande varredura em determinado bairro em um único dia.

A escolha do bairro que vai passar pelo mutirão leva em consideração alguns fatores, tais como maior concentração de casos de dengue, casos de dengue ou chikungunya recentes ou índice alto de infestação de mosquito, medido pelas 467 armadilhas espalhadas por toda a Cidade e que são monitoradas semanalmente. Atualmente, a Cidade conta com 134 agentes de combate a endemias.

“O mutirão é uma intensificação do casa a casa, que é um programa de visitação dos imóveis ao longo do ano. Quando percebemos uma situação que pode representar um risco maior à saúde pública, realizamos o mutirão. E sempre na semana seguinte observamos queda na infestação de mosquitos da localidade por meio do monitoramento das armadilhas. É uma estratégia de muito sucesso, porém, o mais importante é que possamos cada vez mais conscientizar a população a manter os ambientes livres de criadouros”, afirma Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.

A equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC) da Secretaria de Saúde acompanha os mutirões, realizando a abordagem junto aos munícipes, informando-os sobre os sintomas e principalmente formas de prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

“Percebemos que ainda há dúvidas sobre os sinais e sintomas das doenças, porque são muito parecidos, e explicamos as diferenças. Assim, sobre os criadouros, a população ainda desconhece alguns locais que podem abrigar larvas, como bandeja de filtro de água, lava-pés e o local onde se localizam os motores de piscina. Além disso, vemos que há preocupação com larvas e inseto adulto, mas pouca preocupação com o ovo, que é muito pequeno, sobrevive por até um ano em local seco e é facilmente removido por meio de limpeza com água, sabão e espoja”, explica Liseane Quadros, chefe do IEC.

Vale lembrar que a Seção de Controle de Vetores (Secove) possui uma lista de imóveis que são visitados mensalmente, sem falta. Além disso, estão cadastrados como imóveis especiais, locais com grande circulação de pessoas como hotéis, centros de compras e instituições de ensino, ou pontos estratégicos, locais que podem apresentar mais risco para a geração de criadouros como ferros velhos, oficinas, borracharias, cemitérios e obras. Dessa forma, caso haja necessidade de um acompanhamento mais rigoroso pela equipe da Secove, o local passa a ser visitado quinzenalmente.

“Temos duas equipes de agentes específicas para os imóveis especiais e outra apenas para os pontos estratégicos, que também é responsável pela aplicação de inseticidas, quando necessário”, pontua Ana Paula Favoreto, chefe da Secove em substituição.

Em 2020, Santos registra 315 casos de dengue, 72 de chikungunya e nenhum de zika. A última anotação de febre amarela urbana no Brasil ocorreu na década 1940.

 

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