As festas de fim de ano se aproximam e, com isso, o comércio demonstra sinais de intensa movimentação, especialmente com as compras de Natal, impulsionadas pelo pagamento do 13º salário. Assim, a procura é grande por itens para presentear família e amigos.
Segundo pesquisa feita pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (SincomércioBS), em novembro deste ano, a expectativa para a data é positiva em toda a região, bem como a intenção dos consumidores.
De acordo com o levantamento, 76% dos empresários da região esperam lucro maior nesta época em comparação ao mesmo período de 2018.
Desta porcentagem, entre os mais otimistas, 55% estima entre 10% e 15% de alta no faturamento.
Por outro lado, 3% dos estabelecimentos esperam baixo crescimento – até 5% –, enquanto apenas 4% dos gestores demonstraram preocupação com queda nas vendas.
O motivo para desconfiança, apontado por todos que acreditam na diminuição, é a crise econômica que afeta o País.
Preparativos
Os lojistas avaliados na pesquisa indicaram, ainda, quais as principais ferramentas para atrair os clientes.
A maioria optou por oferecer novos produtos, promoções e ofertas. Decoração natalina na vitrine e interior da loja também foram escolhas dos entrevistados.
Além disso, outras estratégias adotadas incluem divulgação na internet – redes sociais e publicações patrocinadas, por exemplo – na televisão, rádio e jornais, e treinamento especial para os funcionários.
Consumidor
A expectativa de gastos para 42% dos clientes ouvidos passa de R$ 400. Em contrapartida, no mesmo período do ano passado a maioria (27%) pretendia gastar somente entre R$ 100 e R$ 200.
Dessa forma, é possível confirmar o otimismo na região da Baixada Santista em 2019.
Na sequência para este ano, 22% dos consumidores estão dispostos a gastar de R$ 300 a R$ 400; já 11% pretendem desembolsar entre R$ 200 e R$ 300; 13% de R$ 100 a R$ 200; e, por fim, 12% tem a expectativa de fazer as compras com até R$ 100.
A principal forma de pagamento será o cartão de crédito, com 53% das respostas, seguido do dinheiro, com 29% e cartão de débito, com 18%.
Os principais produtos a serem adquiridos são, respectivamente, roupas, brinquedos, perfumes, cosméticos, eletrônicos e acessórios.