A empresa Lemam Construções e Comércio S/A foi a vencedora da concorrência nº 13.912/2023 para construção do novo prédio da futura unidade Rei Pelé, no Gonzaga.
O novo prédio funcionará na área do antigo colégio Marza, adquirido pela Prefeitura de Santos.
Pelo contrato, a empresa receberá R$ 24.132.367,28.
A previsão de entrega da unidade – que funcionará em período integral – é de 15 meses.
Inicialmente, a escola seria chamada Edmea Ladevig – como já ocorre com a unidade localizada na Rua Bahia – área oposta ao trecho derrubado, onde estudam cerca de 400 crianças.
Toda a área – no terreno entre a Avenida Ana Costa e Rua Bahia – foi adquirida por R$ 39,6 milhões.
No entanto, no final do ano passado, o prefeito Rogério Santos anunciou que a nova unidade se chamará Edson Arantes do Nascimento.
O anúncio ocorreu na missa de um ano do falecimento do Atleta do Século.
O projeto leva em consideração o desafio de implantar um complexo educacional em área de grande densidade construtiva, ao lado da Igreja Bom Pastor.
Aliás, trata-se de bem cultural de interesse histórico e arquitetônico, tombado pelo Condepasa (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos).
Quatro blocos
O projeto do novo complexo educacional compõe dois blocos transversais constituídos por pavimento térreo e outros dois, formando um sistema de agrupamentos funcionais.
O trabalho tem a assinatura das arquitetas Juliana Cunha Carlini e Carolina Maylart, ambas da Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi),
Dessa forma, o primeiro bloco é o educacional, composto pela escola para o ensino fundamental II, do 6º ao 9º ano, com 20 salas de aula.
Em seguida, há o núcleo cultural, com biblioteca, auditório, sala de artes, laboratório, estudioteca e sala AEE (atendimento educacional especializado).
Por fim, há o conjunto esportivo, constituído por quadra poliesportiva e vestiários.
Portanto, o equipamento totaliza uma área construída de aproximadamente 4.800m².
Sustentabilidade
Toda área de circulação interna e de acesso às salas de aula se dá através de um vazio central com entradas de luz e ventilação naturais, conferindo maior clareza e visibilidade na comunicação institucional.
Assim, isso visa inspirar os alunos, estimular o desenvolvimento pedagógico e a busca do conhecimento e curiosidade, no espaço em que os jovens vão passar a maior parte do tempo.
Dessa forma, por esta linha, adotam-se estratégias sustentáveis: correta orientação solar com salas voltadas para o norte, ventilação cruzada, aproveitamento da luz natural através de abertura zenital, proteção solar com brises, consumo sustentável de água.
E ainda: reaproveitamento de águas pluviais, eficiência energética, conforto térmico, visual e acústico e proposição de paisagismo.
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