Aos poucos, os pontos de ônibus localizados na orla estão sendo alterados, saindo dos modelos de ferro para o uso de vidros em sua totalidade, inclusive no teto.
Agora, todo o espaço é fechado com vidros, impedindo que a chuva e o vento atinjam os usuários nos abrigos (o modelo anterior era aberto na parte posterior).
Ao todo, 52 abrigos em 43 locais de embarque e desembarque ao longo dos pontos da orla e também na Praça da Independência passarão pela mudança.
A permissionária do serviço de transporte público – a empresa Piracicabana – coletivo responde pela aquisição, instalação e manutenção dos equipamentos.
No entanto, o uso do vidro preocupa alguns usuários, como o aposentado Adalberto Alves.
“Aquilo lá é uma tragédia anunciada. Eu acredito que o idealizador não utiliza esses abrigos, não circulam pela praia principalmente a noite ou madrugada”, diz.
“Além disso, com todo aquele vidro, inclusive no teto, depois de estilhaçados, servirá de armas para desocupados, alterados frequentadores da madrugadas de vários locais”, acrescenta.
Conforme a prefeitura, o vidro utilizado “tem especificação diferenciada, resistente e apropriado para exposição ao tempo”.
Além disso, no período noturno, o abrigo recebe a claridade da iluminação pública, ampliando as condições de segurança para os usuários.
Já durante o dia, o teto revestido por película UV protege dos raios solares, conforme a prefeitura.
Vista para o mar
“A estrutura de vidro valoriza a arquitetura da Cidade. Possibilita visão ampla da área onde está instalada e contemplação, no caso da orla, dos jardins e do mar”, explica a Administração, em nota.
Os bancos estão recebendo divisórias para melhor acomodar os usuários e em uma das extremidades há espaço destinado a cadeirantes.
“Trata-se de um conjunto de mobiliário urbano (abrigo e banco) sustentável, resistente e reciclável”.
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