A tendência atual do eleitorado santista, às vésperas de se iniciar mais um ano eleitoral, indica a possibilidade de repetir os resultados das urnas registrados no último pleito presidencial.
À época, o ex-presidente Bolsonaro sagrou-se vitorioso na Cidade, com 56,2% dos votos válidos em segundo turno, contra 43,8% do atual presidente Lula.
Isso porque, pesquisa Enfoque/Boqnews realizada com eleitores santistas indica, mais uma vez, a preferência por Bolsonaro entre os nomes de possíveis candidatos que poderão estar na disputa pelo Palácio do Planalto.
Aliás, ainda que ele não seja o candidato em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal em relação ao ex-presidente como um dos mentores do golpe de 8 de janeiro.
Assim, nesta quinta (25), após cirurgia realizada em Brasília, o ex-presidente indicou oficialmente seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, à presidência.
A decisão ocorreu por meio de carta manuscrita lida pelo senador.
Assim, a escolha encerrou especulações sobre outros nomes, como o do governador Tarcísio de Freitas, também cotado por ser o preferido do Centrão e do mercado financeiro.
Como a pesquisa ocorreu antes do anúncio oficial pelo ex-presidente, o nome de Tarcísio consta do levantamento.
De qualquer forma, com 20,7% das citações, Bolsonaro lidera a preferência seguido por Lula, com 18,4% – dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais.
O governador Tarcísio de Freitas surge com 8,7%; seguido por Ciro Gomes, 3,4% e Geraldo Alckmin 2,8%.
Assim, 28,6% ainda não sabem em quem irão votar, enquanto que 13,7% não votarão em qualquer candidato.
Flávio Bolsonaro
A pesquisa também confirmou a maior preferência dos santistas por candidatos de direita.
Assim, são grandes as chances de ocorrer a transferência dos votos de Jair Bolsonaro a seu filho Flávio Bolsonaro, nome anunciado para representar o ex-presidente no pleito de outubro próximo.
Como foi feita
Pesquisa realizada pela Enfoque/Boqnews com 812 eleitores de Santos, divididos por faixas etárias e zonas eleitorais de forma proporcional.
Ocorrida entre 15 a 20 de dezembro.
Margem de erro: 3,2 pontos percentuais para mais ou menos.
Já a margem de confiança é de 95%.
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