A nova base da 1ª Companhia do 6º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) entrou em funcionamento nesta terça-feira (8), na Avenida Governador Mário Covas, 3.060, bem ao lado do novo Mercado de Peixes e em frente ao Santos Convention Center, compondo a série de intervenções do projeto Nova Ponta da Praia.
A solenidade de inauguração reuniu autoridades municipais e militares e representantes do Grupo Mendes e da Prefeitura no prédio construído com recurso de R$ 2,2 milhões, proveniente de compensação exigida pelo Município para liberação de um empreendimento particular no mesmo bairro.
Na base, que cobrirá os bairros Ponta da Praia, Aparecida, Embaré, Estuário e Macuco, atuarão diretamente 99 policiais militares.
Ao todo são cerca de 650 integrantes da corporação atuando em toda a Cidade.
Estrutura
Com 580m2 de área construída e totalmente climatizado, o prédio contém dois pavimentos que contemplam salas de comando, de oficiais e de administração, além de alojamentos masculino e feminino e sala de formação. A estrutura conta ainda com recepção, cozinha e sanitários.
Na cobertura, há um observatório e espaço para atividades físicas.
O estacionamento comporta 23 veículos.
No interior do edifício, o Município também entrega à corporação itens como câmeras de segurança, televisores, computadores, projetor de tela, aparelhos de ar-condicionado, mesas, cadeiras, refrigerador e fogão.
Iniciativa privada
Quem comanda a 1° Companhia é o capitão Gustavo Biagio.
“A base aumenta a visibilidade e a percepção de segurança”, disse.
Iniciada em julho, a obra foi custeada pela iniciativa privada, que também arcou com a aquisição do terreno e de parte da mobília.
O investimento integra uma lista de contrapartidas exigida pelo Município por meio de um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) referente a um empreendimento imobiliário particular.
No entanto, a pedido do Ministério Público, a Prefeitura interrompeu a liberação do início das obras.
A série de intervenções do projeto da Nova Ponta da Praia inclui ainda reurbanização da orla e remodelação viária dos acessos à travessia de balsas.
Todos os recursos foram provenientes da iniciativa privada por meio de compensações estabelecidas por leis municipais.