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27 DE AGOSTO DE 2020

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Baixada Santista ganha 16 mil moradores em um ano

CConforme dados do IBGE, a Baixada Santista ganhou 16.309 novos moradores, impulsionados por Praia Grande, que deve ultrapassar a população de SV em 2030.

Por: Fernando De Maria e IBGE
Da Redação

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A Baixada Santista ganhou 16.309 novos moradores em um ano, conforme estimativas do IBGE divulgadas hoje.

O montante equivale a população de cidades do interior paulista, como Borborema (16.046) e Altinópolis (16.184).

A taxa média de crescimento regional foi de 0,874%.

Cinco municípios superaram à média regional: Bertioga (2,3%), Praia Grande (1,8%), Itanhaém (1,3%), Mongaguá (1,7%) e Peruíbe (1%).

O maior aumento numérico populacional ocorre em Praia Grande, que ganhou 5.772 moradores em um ano – ou 481 por mês.

A cidade vem registrando aumentos populacionais expressivos.

Em 2017, ela estava atrás de Guarujá, com uma diferença de 5,5 mil moradores.

No ano seguinte, veio a virada, com o município ultrapassando a Pérola do Atlântico em 1 mil pessoas.

O volume de moradores tem impacto direto no repasse de verbas federais para o Fundo Municipal de Participação – FPM.

 

Praia Grande deve ultrapassar São Vicente em 2030

Mantidos os índices nas taxas de crescimento de Praia Grande, a cidade deve ultrapassar a segunda mais populosa da região, São Vicente, em 2030.

Hoje, o município vicentino tem 368.355 moradores, com taxa de crescimento anual de 0,7%.

Mantidas estas bases percentuais em ambos os municípios,  São Vicente terá 394.967 moradores em 2030.

Já Praia Grande, 395.460.

Por sua vez, Santos registra a menor taxa de crescimento regional, com meros 0,08% – acréscimo de 345 moradores em um ano.

A cidade é a 14ª mais populosa do Estado de São Paulo.

 

Dados do IBGE

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,3 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador (2,88 milhões).

Os 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes concentram 21,9% da população nacional e 14 deles são capitais estaduais.

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro com menor população (776 habitantes), seguido por Borá (SP), com 838 habitantes, Araguainha (MT), com 946 habitantes, e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.

Na última década, as Estimativas apontam para um aumento gradativo da quantidade de grandes municípios do País.

No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 15 deles tinham mais de 1 milhão de moradores.

Já em 2020, eram 49 os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, sendo 17 os que superavam a marca de 1 milhão de habitantes.

Mais de 500 mil

Excluindo-se as 23 capitais que têm população acima desta cifra, 26 municípios possuem mais de 500 mil habitantes.

Eles distribuem-se pelos estados de São Paulo (8), Rio de Janeiro (6), Minas Gerais (3), Espírito Santo (2), Pernambuco (1), Bahia (1), Santa Catarina (1), Goiás (1), Paraná (1), Pará (1) e Rio Grande do Sul (1).

No outro extremo, o país tem 30 municípios com população inferior a 1.500 habitantes e quatro deles possuem população inferior a 1.000 habitantes.

São eles: Serra da Saudade (MG) com 776 habitantes, Borá (SP) com 838 habitantes, Araguainha (MT) com 946 habitantes e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.

O conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2020, 23,86% da população total do país.

A maior taxa de crescimento geométrico no período 2019-2020 foi a de Boa Vista (RR), com 5,12% e a menor, Porto Alegre (0,30%). O conjunto dos municípios das capitais apresentou taxa de crescimento geométrico de 0,84%, acima da taxa do país (0,77%).

A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do País, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,1 milhões) e Belo Horizonte (6,0 milhões), além da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).

As taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) são ligeiramente inferiores à média do país.

Nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes.

 

Redução populacional

Em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional.

Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional.

Por outro lado, o grupo dos municípios entre 100 mil e um milhão de habitantes é o que proporcionalmente mais possui municípios com crescimento superior a 1%. Já os municípios com mais de um milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano.

Norte e Centro-Oeste tinham as maiores proporções de municípios com crescimento acima de 1%.

Já na região Sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população.

No ranking dos estados, São Paulo segue como o mais populoso, com 46,3 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais, com 21,3 milhões de habitantes, e do Rio de Janeiro, com 17,4 milhões de habitantes.

Os cinco estados menos populosos, aglutinando cerca de 5,7 milhões de pessoas, estão na Região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.

 

 

(Com informações do site do IBGE)

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