Os idiomas acabam se tornando um diferencial na hora da seleção em um emprego. O conhecimento do inglês faz com que empresas multinacionais tenham o interesse no jovem, muitas vezes vislumbrando um plano de carreira
Em tempos de crise na economia, a capacitação para ingressar no mercado de trabalho se torna imprescindível. Os jovens acabam encontrando maiores dificuldades, pois eles sofrem com a falta de experiência prática na área profissional. Segundo Ivani Moita, psicóloga na área de Recursos Humanos, a região sente o reflexo da situação atual do País.
“Muitas demissões estão ocorrendo, enquanto a oferta de emprego, principalmente para os aprendizes, diminuiu. Acredito que alguns setores como comércio e construção civil continuem contratando, então é a chance de aproveitar esses nichos” .
A tendência é investir em cursos profissionalizantes, pois geralmente o tempo de duração não é longo e a prática na área de atuação é ensinada com mais rapidez do que nas universidades. Cursos voltados ao porto, tecnologia e mecânica são os que possuem mais aproveitamento no mercado de trabalho da Baixada Santista.
Ivani afirma que o primeiro emprego é um desafio que o jovem brasileiro sempre enfrentou. “É o velho dilema: muitas empresas exigem experiência, mas se não dão oportunidade, o jovem nunca terá a chance de aprender”.
A psicóloga ressalta que a objetividade na hora de formular um currículo é fundamental. “Não precisa ser extenso, é suficiente colocar suas três últimas experiências profissionais e as principais tarefas que você realizou. Caso não tenha experiência, os cursos já feitos são de suma importância”.
Linguas
Os idiomas acabam se tornando um diferencial na hora da seleção em um emprego. O conhecimento do inglês faz com que empresas multinacionais tenham o interesse no jovem, muitas vezes vislumbrando um plano de carreira.O espanhol, por ser a língua predominante na América, e o mandarim também aparecem como boas opções.