Não bastasse a pandemia, dificuldades financeiras e contratos firmados por administrações anteriores complicaram o primeiro ano de gestão do prefeito Kayo Amado (Podemos).
Mesmo assim, ações visando melhorar a qualidade de vida do vicentino já foram implementadas em vários segmentos.
É o que garante o jovem governante de 30 anos, eleito com 90.876 votos.
Assim, Kayo Amado (Podemos) fez um balanço do seu primeiro ano de mandato.
Assim, ele participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias desta segunda (7), onde falou sobre os mais variados assuntos.
Além disso, Amado defendeu que São Vicente não será mais vista como ‘patinho feio’ da região, se depender da sua administração.
“São Vicente não pode ser vista como o quintal da Baixada Santista”, disparou.
E falou sobre a relação do município com a Cohab/BS, onde a cidade tem participação acionária.
Ele criticou, por exemplo, os acordos firmados por gestões anteriores, como os empreendimentos habitacionais, como o conjunto Tancredo Neves III, na Cidade Náutica.
O empreendimento receberá famílias que vivem em áreas de risco em Santos.
Ao todo, serão 1.120 imóveis.
Conjunto habitacional Tancredo Neves III vai receber 1.120 famílias residentes em áreas de risco de Santos. Prefeito critica esta decisão em razão do elevado déficit habitacional que a cidade já tem. Foto: Anderson Biachi / PMS – Arquivo
Estrutura
Assim, no local, serão construídas 4 escolas municipais, UBS e 28 prédios de 4 pavimentos cada, com 20 unidades em cada um deles.
“No nosso governo não aceitaremos mais isso. Será um novo bairro, mas questões como mobilidade ficarão sob nossa responsabilidade”, enfatiza.
Não bastasse, ao município caberá a contratação dos servidores que trabalharão nas futuras unidades de saúde e educação, que receberá moradores de Santos.
“Enquanto isso, São Vicente tem um dos maiores déficits habitacionais do Estado, só perdendo para a Capital”, critica.
Ao todo, são 35 mil unidades necessárias para atender a população.
Prefeito Kayo Amado falou sobre seu primeiro ano de mandato durante entrevista ao jornalista Francisco La Scala. Fotos: Carla Nascimento
Saúde
Além disso, Amado também prometeu mudanças importantes na área da saúde.
Como por exemplo, o fim do CREI – Centro Referência Emergência Internação, dentro do plano Nova Saúde para o Município, apresentado recentemente.
“Ele não tem mais condições de atender a população”, diz o governante.
Assim, o imóvel construído na Linha Vermelha se tornará um hospital, aumentando a atual capacidade de leitos do CREI, de 50 para 100.
Por sua vez, um prédio de 3 andares será erguido em terreno anexo à edificação entregue no final da gestão passada.
Por sua vez, como reflexo, o CREI será demolido para dar espaço a um novo Pronto Socorro.
Além disso, Amado também falou sobre política, com a entrada do ex-juiz Sérgio Moro no seu partido, investimentos e outros temas.