Já parou pra pensar que nem sempre comemos por vontade ou necessidade, mas por influência do ambiente que acostumamos a viver? Afinal, aderir ou não a essas práticas sugeridas é uma questão de bom senso ou são influências a qual estamos imunes? Confira algumas situações e dicas de como agir para não sofrer tanta influência:
No supermercado
Esse é o principal local que precisamos estar de olho! As cores, variedades, tipos, formatos e apelos visuais dos produtos crescem a cada dia, instigando forrar nosso estômago com alimentos nem sempre saudáveis. As crianças são as mais prejudicadas e precisam de orientação detalhada para não cair em algumas armadilhas, já que muitos pais raramente negam o pedido do ‘filhinho/a’ de guloseimas com seus personagens prediletos. Os marmanjos também podem ser iludidos pela pizza pronta, sanduíches e outras praticidades gordas!
O que fazer?
1) Nunca vá com fome às compras. Você pode se arrepender ao guardá-las no armário no dia seguinte e facilmente se perguntar “Nossa! Eu comprei 10 pacotes disso?”.
2) Ao chegar no mercado, vá primeiro ao setor de hortifrúti e passe um bom tempo lá, selecionando com calma o que vai levar.
3) Pense 10 vezes antes de comprar produtos supérfluos, novidades desnecessárias e principalmente que não apresentem valor nutricional interessante.
No restaurante
Ao entrar em um restaurante, com certeza a fragrância que se destaca não é a da salada e do chuchu, mas geralmente dos alimentos fritos e assados, não é mesmo? Além disso, em cima das mesas, balcão ou paredes as propagandas de refrigerantes são as mais frequentes. E na saída então, chocolates, balas, doces e sorvetes fazem brilhar nossos olhos!
O que fazer?
1) Se seu hábito é comer todos os dias em restaurantes, lembre-se de fazer um bom café da manhã e, se possível um lanchinho intermediário, evitando chegar no almoço com aquela ‘fome de leão’! Isso pode levá-lo inconscientemente a comer as comidas mais salgadas e calóricas, que gustativamente saciam mais rápido.
2) Atenção aos temperos de saladas, prefira limão, azeite de oliva e um pouco de sal. É uma opção bem mais saudável e saborosa!
3) Que tal investir diariamente em sua saúde com um belo suco natural? Deixe os gasosos, moderadamente para o fim de semana.
Transforme sua casa em um ambiente saudável
Até esse ambiente pode te levar ao pecado da gula! Reveja com carinho como está o visual de sua cozinha. Ela inspira um ambiente saudável? Apresentação, cores dos utensílios e até a decoração podem ajudar a criar um clima que inspira qualidade de vida e prazer em se alimentar bem.
O que fazer?
1) Compre uma fruteira bem bonita e deixe resplandecer nela as cores vibrantes das bananas, mangas e abacates. Ela deve ser o destaque desse espaço!
2) Nos armários, deixe sempre à mão alguns petiscos saudáveis como castanhas, nozes, avelã, amendoim fresco ou mix de frutas secas. Esconda bolachas, chocolates e guloseimas da sua visão.
3) Faça um pequeno livro de receitas saudáveis e deixe-o num suporte para usá-lo sempre que possível.
Em frente ao computador
O sabor acentuado dos alimentos industrializados é uma tentação ‘quase’ irresistível e não comê-los em frente ao computador é uma árdua tarefa! Mesmo assim, controle seus ímpetos, não exagerando na dose. Afinal, esses momentos de prazer e repouso são fundamentais para nosso equilíbrio, mas uma pitadinha saudável pode fazer muito bem também!
O que fazer?
1) Já existem opções de salgadinhos que não são fritos, mas assados e ainda com a vantagem de serem fabricados com farinha integral. Isso mesmo… rico em fibras!
2) Acredite, a pipoca é uma das melhores opções de beliscos! Ela é rica em antioxidantes (polifenóis) e fibras, que combatem os sintomas do envelhecimento e previnem doenças como câncer e Alzheimer.
3) Concentre-se na quantidade que está comendo. Num piscar de olhos você pode ter devorado um pacote de biscoito recheado e nem ter se dado conta!
Vendo TV, lendo uma revista, navegando na Internet…
A avalanche de propagandas é muito comum nesses meios de comunicação. Imagine-se num mar de oportunidades que as empresas têm hoje para atingir bilhões de pessoas e você é uma delas, pronta para que eles o sensibilizem. Se não tomar cuidado, você cai feito um patinho!
O que fazer?
1) Reflita o aspecto da propaganda que querem te motivar a comprar baseado nas necessidades básicas do ser humano: fisiológicas, segurança, sociais, estima ou auto realização. Saiba mais como não ser iludido estudando a Pirâmide das Necessidades de Maslow. É uma ótima pedida!
2) Só faça compras online de alimentos se eles realmente forem indispensáveis para a sua saúde (tratamento, medicamento, prevenção). Só for apenas comodismo, reflita o quão melhor será ir até a feira, mercado ou padaria. Gaste mais calorias do que apenas com os dedos!
3) Reserve um tempo para ler sobre o alimento/produto oferecido. Uma breve pesquisa pode revelar que talvez você não precise dele para o momento e às vezes, para nunca!