A Prefeitura constituiu um Grupo Técnico de Trabalho (GTT) para implantar ações de adaptação baseada em ecossistemas (AbE) em áreas de recuperação socioambiental do Município. O objetivo é usar elementos da natureza para ajudar as pessoas a se adaptarem às mudanças climáticas. A formação do grupo teve publicação no Diário Oficial do Município na última sexta-feira (5).
No próximo dia 13, às 14h, na Sociedade de Melhoramentos do Monte Serrat (Caminho Monsenhor Moreira, 3.811), membros da Seção de Mudanças Climáticas (Seclima) da Secretaria de Meio Ambiente, da Defesa Civil, de universidades da região e da GIZ (cooperação alemã para o desenvolvimento sustentável) participarão da primeira oficina deste ano.
Desse modo, com a comunidade para tratar das adaptações às mudanças climáticas.
Santos é o município pioneiro no Brasil em desenvolver AbE em áreas de morros. Sendo assim as ideias a serem discutidas visam criar um projeto técnico, com apoio dos moradores, para combater efeitos locais das mudanças climáticas. No caso dos morros, por exemplo o Monte Serrat, entre as propostas a serem discutidas está a criação de uma floresta urbana em áreas que não podem receber moradias. A criação de uma floresta urbana resultaria em maior proteção ao solo, evitando deslizamentos, e traria maior conforto térmico aos moradores do morro.
Estratégia pioneira
Sobre a criação do GTT, o secretário de Meio Ambiente de Santos, Marcos Libório, destaca “tanto as comunidades como os ecossistemas são afetados pelas mudanças climáticas. As adaptações baseadas em ecossistemas visam justamente envolver todos em uma única estratégia.”
Desse forma, utilizando serviços ecossistêmicos como base, ou seja, aquilo que a natureza originalmente oferece. Ainda segundo ele, “um grupo de trabalho foi escolhido com competências técnicas específicas para garantir a utilização integral do espaço, baseado em todas as suas potencialidades. Segurança, turismo, educação, boa convivência e sustentabilidade precisam andar juntos. E nós trabalharemos para isso”.
Portanto, entre as funções do GTT está promover a recuperação socioambiental, a conservação e a recuperação da Mata Atlântica.
Assim como, a conectividade entre remanescentes de áreas conservadas e áreas em processo de recuperação.
Sendo assim, gerando mais segurança e bem-estar da população que mora no entorno desses locais.
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