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21 DE SETEMBRO DE 2009

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São Vicente participa do Dia Mundial Sem Carro

Você já parou para pensar na quantidade de gases do efeito estufa que um veículo emite por dia? E o quanto isso contribui para o aquecimento global? No dia 22, quando é celebrado o Dia Mundial Sem Carro, a Secretaria de Meio Ambiente de São Vicente (Semam) realiza campanha que envolve diversas ações, com o […]

Por: Da Redação

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Você já parou para pensar na quantidade de gases do efeito estufa que um veículo emite por dia? E o quanto isso contribui para o aquecimento global? No dia 22, quando é celebrado o Dia Mundial Sem Carro, a Secretaria de Meio Ambiente de São Vicente (Semam) realiza campanha que envolve diversas ações, com o objetivo de a população refletir sobre a contribuição de cada um de nós para um meio ambiente mais saudável.


Na data, a partir das 8h30, entidades, organizações não-governamentais, Prefeitura e comunidade vão se concentrar na Praça do Maçom – Boa Vista, para fazer uma caminhada até o Paço Municipal (Rua Frei Gaspar, 384 – Centro), em apoio ao Dia Mundial sem Carro. No mesmo dia, funcionários de diversas repartições vão deixar seus veículos em casa e utilizar opções para ir ao trabalho – a pé, de bicicleta, carona ou transporte público. Além disso, a Semam se compromete em plantar uma árvore para cada veículo deixado em casa.


O secretário de Meio Ambiente, Alfredo Moura, conta que o objetivo é levar os vicentinos a refletirem e vivenciarem temas e alternativas sobre o transporte e a mobilidade em São Vicente. “Este é um gesto simbólico. O ideal é que nesse dia as pessoas utilizem o transporte público, ou vão ao trabalho de carona”.


A Semam preparou levantamento em cada secretaria, para apurar a quantidade de funcionários no setor, quantos utilizam o carro para trabalhar, qual a quilometragem utilizada por dia e quantos estão interessadas em participar. Quem aderir à iniciativa ganha um certificado de honra ao mérito. Qualquer munícipe pode participar. Basta entrar em contato com a secretaria pelo telefone (13) 3569-2256, informando que deixará seu carro em casa.


Para Alfredo Moura, é preciso despertar nas pessoas o hábito de pedir carona aos colegas ou utilizar bicicleta e transporte público. “É um processo que não acontecerá de uma hora para outra. O carro é um sonho de consumo, mas se a pessoa não abre mão de utilizá-lo, devemos orientá-la a fazer regularmente a revisão de seu veículo.


A conscientização é o caminho para substituir o automóvel por alternativas de locomoção”. Moura lembra que além da poluição atmosférica, os veículos são grandes causadores de poluição sonora, engarrafamentos, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, estresse, consumo de combustíveis fósseis, acidentes, entre outros.


Compensação


O Dia Mundial Sem Carro surgiu na França há 11 anos. Logo se espalhou em algumas cidades da Europa e ganhou a cada edição mais adeptos nos cinco continentes. Até o ano passado, três mil cidades em todo o mundo aderiram à campanha. A iniciativa é a forma encontrada pela Semam de conscientizar a população local e compensar simbolicamente os danos causados ao meio ambiente.


As árvores ajudam na neutralização de emissões de gás carbônico (CO2) lançados na atmosfera. Alfredo Moura alerta que plantar árvores não é o suficiente para resolver os problemas do poluente e este ato não paga nem um terço da dívida que o ser humano tem com o meio ambiente. “Sabemos que isso minimiza uma baixíssima parcela do dano. Compensar a emissão de CO2 plantando uma árvore é apenas um auxílio. Mudanças mais profundas é que vão fazer a diferença.”


De acordo com o Diretor de Áreas Verdes, Gilmar Peralta, uma árvore em crescimento absorve o gás carbônico presente na atmosfera em seu processo de fotossíntese, para formar seu corpo. Por isso que é uma grande auxiliar contra o efeito estufa.


“O problema é que, na vida moderna, o lançamento de CO2 ocorre em grande quantidade e em curto espaço de tempo, enquanto uma árvore demora mais de 30 anos para crescer e o mesmo período para absorver o carbono que emitimos. Isso se ela sobreviver”. Peralta acredita que não haveria no planeta espaço suficiente para se plantar a quantidade de árvores necessária para se neutralizar toda emissão mundial.

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