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Foto: Divulgação

Quedas de energia

05 DE MAIO DE 2019

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Sindicalista reclama de trabalhos realizados pela CPFL na região

Ex-vereador e o secretário geral da Fenatema – Federação Nacional dos Trabalhadores em Água, Energia e Meio Ambiente, Marcos Sérgio Duarte, afirma que as previsões feitas ano passado foram realizadas

Por: Da Redação

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Um dia após o vendaval, o ex-vereador e o secretário geral da Fenatema – Federação Nacional dos Trabalhadores em Água, Energia e Meio Ambiente, Marcos Sérgio Duarte, o Marquito, ocupou a Tribuna Cidadã na Câmara criticou a falta de trabalhos exercidos pela CPFL na Baixada Santista, que hoje se encontra em Sorocaba, interior de São Paulo.

De acordo com ele, as previsões do ano passado foram cumpridas, e em apenas 10 meses de 2018, 17 demissões foram feitas. Neste ano, 11 profissionais tinham sido mandados embora, entre eles, alguns eletricistas.

“Há algumas semanas, o CREI de São Vicente ficou quase 5 horas sem energia. Isso em parte da falta de mão de obra especializada devido às demissões que vêm acontecendo”, afirma.
Duarte preferiu não se posicionar em relação às quedas de energia durante o último domingo (27), pois, segundo ele, foi um caso à parte.

Contudo, ressaltou que os atendimentos aos serviços da CPFL, principalmente nos casos de energia, estão demorando, por vezes, mais de 4 horas para que haja o retorno da luz.

Não é bem assim

Em resposta, a CPFL Piratininga informa que, por conta dos temporais e dos fortes ventos que atingiram a região da Baixada Santista na semana passada, foram colocadas em campo todas as equipes técnicas para restabelecer o fornecimento de energia para os clientes com a maior rapidez possível.

Ainda de acordo com a empresa, o tempo para restabelecimento do serviço varia de acordo com a gravidade e a extensão dos danos causados à infraestrutura.

“Somente em 2018, a companhia realizou investimentos de R$ 53,8 milhões na modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico para os seus 631 mil clientes na Baixada Santista”, afirma, em nota.

Por fim, a companhia elétrica salienta que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2018, a empresa registrou o menor tempo de interrupção do fornecimento de energia do País entre as maiores distribuidoras.

Quase 10 horas sem luz

Os constantes relatos das quedas de energia foram sentidos em inúmeras partes de Santos. No entanto, um caso peculiar chamou a atenção.

Na Rua Piaui, na Pompeia, o jornalista e professor universitário, Helder Marques, ficou às escuras das 16h até às 0h30.

Ele classificou o ocorrido como algo inédito.

Segundo Marques, não houve prejuízos – apenas um picolé ficou derretido -, e também não foi preciso entrar em contato com a companhia de energia, tendo em vista que muitas ruas estavam em breu total devido aos ventos.

“Algumas imediações haviam ficado sem luz também, mas as ruas próximas retornaram e em outros locais não aconteceu a queda”, afirmou.

Ele ressalta que, por morar no 9° andar do edifício, acabou ficando ‘ilhado’ no apartamento devido a escuridão do corredor e da escadaria, além da dificuldade de descer as escadas. (FR)

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