Um espaço na Av. Engenheiro Manoel Ferramenta Jr na Zona Noroeste, em Santos está servindo como estacionamento e oficina de caminhão, assim como parque de diversões e canteiro de obras.
Contudo, os moradores reclamam e não estão suportando as atividades que ocorrem no local.
Problemas
É o caso da moradora Katia Tavares, ela explica que o terreno conta com três atividades paralelas. Por exemplo, o canteiro de obras trabalha em horário comercial e o parque de diversões funciona de sexta a domingo até 00h.
Mas o pátio de estacionamento e oficina de caminhões funciona 24 horas.
“O barulho é constante, está muito difícil dormir. Porque não tem horário e como os caminhões realizam o sistema de compressão de ar, tem que estacionar, o barulho do sinal de ré e de noite fica muito mais saliente e isso é constante”, conta Katia.
Ela ainda menciona que por estar em uma zona residencial e seu IPTU é pago por isso e não como zona portuária, inclusive de acordo com ela não é barato o valor do IPTU. “Só queríamos uma definição da Prefeitura, porque do jeito que está não dá para ficar”.
Outra moradora, a Luana Chiodetto conta que são dois terrenos que estão sendo tratados como área portuária com obras da Prefeitura e parque de diversões.
Outro terreno

Foto: Divulgação
Para ter noção, o terreno acima fica atrás do Centro Cultural da Zona Noroeste, com diversos caminhões e muitas vezes com containers carregados, que entram e saem 24 horas por dia. “Barulho de escape de ar, barulho de sirene de ré apitando na madrugada, eles chegam fazendo muito barulho 24 horas. O principal ponto é aqui não é área portuária!”, disse Luana.
Luana conta que esse volume de caminhões prejudica o asfalto, a estrutura de casas, deprecia os imóveis. Além da sujeira de pó que levanta, ficando nas casas e nem garagem se quer fica limpa.

Foto: Divulgação
E sobre o terreno acima que localiza-se ao lado de um condomínio possui caminhões com containers, obras da Prefeitura de Santos e o parque de diversões também incomoda Luana. “O parque é o menor dos problemas. Se tivessem montado como no ano passado, no terreno atrás do Centro Cultural e limpo, sem caminhões foi fantástico. Isso aquece comércio, atrai os moradores. Não reclamo das atividades culturais”.
Na visão dela, o problema são os caminhões, pois o parque logo será desmontado, mas os caminhões ficam, assim como a sujeira de obra da Prefeitura de Santos que vem de anos. “É absurdo em cima de absurdo. Eu queria saber se no lado da praia, esses caminhões podem transitar também.
Porque até onde eu sei, eles não podem nem passar do túnel para lá, pois é considerado área residencial. O problema do parque esse ano é que foi feito nas ‘coxas’, no meio de entulhos, obras e caminhões”, expõe Luana.