O quadro de saúde do delegado da Polícia Federal Thiago Selling da Cunha, 40 anos, é estável, mas permanece grave.
Ele levou um tiro na cabeça após ataque de traficantes no bairro Cachoeirinha/Vila Zilda, em Guarujá, no litoral paulista.
Hoje à tarde, ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santo Amaro .
A transferência ocorreu para o hospital Sirio-Libanês na Capital paulista.
Em razão da gravidade da situação, a transferência ocorreu de helicóptero da PM.
Como a unidade hospitalar não conta com heliponto, o pouso ocorreu a partir da praça Horácio Lafer, na Enseada.
A distância chega a 1,2 quilômetros.
Sindicato dos Policiais Federais
Em nota, o Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo (SINPF/SP) repudiou “o ataque covarde e criminoso, na manhã de ontem, em Guarujá-SP, contra um delegado da Polícia Federal (PF), que deu início a sua carreira como escrivão na instituição”.
Thiago Selling da Cunha, de 40 anos, estava em operação policial.
Dessa maneira, ele cumpria mandado de busca e apreensão em uma das comunidades na Cidade quando recebeu um tiro, cujo projétil atingiu-lhe a cabeça.
Até o momento, dois suspeitos pelo ato foram presos.
Dessa forma, na ação, a dupla portava uma submetralhadora e uma pistola, além de dinheiro e drogas.
“O SINPF/SP condena veemente o ato criminoso que atentou contra a vida do policial em serviço.
E afirma que tem como missão estar ao lado de quem sai de sua casa para trabalhar, restabelecer a ordem e garantir a segurança da sociedade.
Portanto, como legítimo representante de classe, o Sindicato espera que as autoridades apoiem a investigação do caso, para que os responsáveis por esta tragédia sejam punidos com o rigor da lei.
E por fim, mas não menos importante: é intolerável que o crime organizado, balizado e patrocinado pelo tráfico internacional de drogas, continue ocupando espaço na Baixada Santista.
Assim, tirando vidas de inocentes e de policiais, sejam civis, militares ou federais.
Mais do que nunca, necessita-se a intervenção na região, com a ação efetiva dos três poderes (União, Estado e Município) contra facções e seus membros”.
Assim, a nota é assinada pela presidente do sindicato, Susanna Do Val More.