Travessia de ciclistas entre Santos e Guarujá tem lotação, apesar do coronavírus | Boqnews
Foto: João Pedro Bezerra

Balsas

23 DE ABRIL DE 2020

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Travessia de ciclistas entre Santos e Guarujá tem lotação, apesar do coronavírus

De acordo com a Dersa, número de usuários por viagem é limitado, podendo no máximo 150 passageiros

Por: João Pedro Bezerra
Da Redação

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Em tempos de pandemia do novo coronavírus é fundamental evitar a aglomeração de pessoas.

A travessia de balsa de ciclistas entre Santos e Guarujá aumentou o número de embarcações e diminuiu o número de passageiros para a 150. No entanto, em horários de pico, o fluxo de ciclistas acaba sendo maior.

Na quarta-feira (22), por volta das 19h, uma embarcação estava levando mais de 150 pessoas durante a travessia. Mesmo com recomendações de distanciamento, os ciclistas tiveram que dividir um curto espaço.

A cena chamou a atenção, era como se fosse um dia comum na semana sem a pandemia, onde centenas de trabalhadores voltavam para as suas respectivas casas.

Em nota a Dersa, empresa responsável pela gestão do sistema de travessias respondeu ” Para impedir aglomerações e reduzir a chance de disseminação da nova doença, a Dersa anunciou a redução no limite de passageiros e ciclistas em travessias de lanchas. A medida está em consonância com as ações divulgadas pelo Governo de SP para reduzir a disseminação da nova doença. No entanto, nos horários de pico, esse limite por ter uma leve flexibilização e com os funcionários orientando a evitar aglomerações”.

Higienização

No sistema de travessias de ciclistas dos dois lados, não há nenhum material de apoio, só um aviso no portão, com informações sobre o limite de passageiros e um pedido para evitar aglomerações. Além disso, a higienização não é feita a cada viagem, como apontado pela empresa em nota divulgada no portal do governo estadual no inicio da semana.

A reportagem do Boqnews esteve no local em três dias seguidos, o embarque e desembarque continua sem nenhuma alteração. Com isso, se um usuário estiver infectado e colocar a mão nas pilastras espalhadas pela embarcação por exemplo, pode transmitir o vírus para diversas pessoas.

Outro detalhe é que a maioria dos passageiros não usavam máscaras, o que eleva ainda mais o risco de contrair a doença.

 

 

 

 

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