Uma pessoa morre a cada 29 horas em acidentes na Baixada Santista | Boqnews
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Trânsito

09 DE FEVEREIRO DE 2017

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Uma pessoa morre a cada 29 horas em acidentes na Baixada Santista

Número de vítimas aumentou 5,1% no último ano, totalizando 15 casos a mais. Guarujá foi, proporcionalmente, a cidade com mais acidentes letais.

Por: Da Redação

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VITIMAS FATAIS NO TRANSITODurante o ano de 2016, em média, uma pessoa morreu a cada 29 horas em acidentes de trânsito na Baixada Santista, totalizando 306 mortes.

Um acréscimo de 5,1% se comparado ao ano de 2015, que contabilizou 291 mortes. Os dados fazem parte do  levantamento divulgado pelo Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo.

Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande foram as únicas das nove cidades da região que tiveram diminuição no número de vítimas fatais no trânsito. Destas três, Praia Grande se destaca com uma redução de 32,3%, de 2015 para 2016.

Uma das explicações é que a cidade foi a única contemplada pelo programa Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, do Governo do Estado, que tem como principal objetivo reduzir as vítimas fatais no trânsito até 2020.

Neste ano, porém, mesmo com aumento regional no volume de casos nenhuma cidade foi beneficiada pelo programa.

No oposto de Praia Grande está Bertioga com crescimento de 85%, na comparação de 2015 a 2016. Foram 17 mortes a mais do que no ano anterior.

O crescimento de óbitos no trânsito, no entanto, está relacionado principalmente à tragédia ocorrida no dia 8 de junho de 2016, que matou 18 universitários que vinham de Mogi das Cruzes e desciam pela rodovia Mogi-Bertioga com destino a São Sebastião.

 

Sexo da vítima

Outro dado que chama a atenção neste levantamento é em relação ao sexo da vítima. Em todas as cidades da Baixada Santista, tanto em 2015 quanto em 2016, o maior número de mortes está relacionada ao sexo masculino. Em Santos, por exemplo, do total de 58 mortes em 2016, 45 foram homens e 13 mulheres.

O professor do curso de graduação de Segurança Pública da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Nelson Speranza, acredita que os homens acabam sendo as principais vítimas fatais nesses acidentes por conta da imprudência.

“Estudos confirmam que os homens são mais imprudentes que as mulheres. Eles costuram dirigir mais rápido, às vezes não respeitam a sinalização e o consumo de bebidas alcoólicas ainda é maior em relação às mulheres”, ressalta.

Além desse fato, Nelson acrescenta que os homens ainda são maioria no trânsito.

Na região, os mais envolvidos em acidentes são pessoas de 18 a 24 anos. Essa faixa etária se destaca nas cidades de Santos, Guarujá, Bertioga Praia Grande e Peruíbe.

Locomoção

Na maioria dos acidentes em 2016, o meio de locomoção da vítima era a motocicleta. Para Speranza, doutorando em direito ambiental internacional, para estes casos a imprudência também é um fator determinante.

“Quando o capacete já teve uma queda, por exemplo, ele precisa de manutenção ou ser trocado. Muitos motociclistas, às vezes pela própria economia, não têm esse cuidado fundamental. Além de que na moto não existe proteção, a pessoa fica vulnerável a acidentes”, explica.

Em termos proporcionais, Guarujá foi a Cidade onde mais registrou casos fatais. Apesar de ter a quarta maior frota de veículos (carros, motos, motonetas e caminhões), o município ficou em segundo lugar no total de vítimas, com 54 casos letais.

 

FROTA DE VEICULOS Fonte: IBGE

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