Unimes promove ‘Bazar Barco Solidário’ em prol das comunidades carentes | Boqnews
Foto: Divulgação/Unimes

Região amazônica

22 DE ABRIL DE 2019

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Unimes promove ‘Bazar Barco Solidário’ em prol das comunidades carentes

Evento organizado por estudantes de medicina e odontologia acontece neste sábado (27) , a partir das 9h, no campus rosinha viegas

Por: Da Redação

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Com o objetivo de levar atendimento médico e odontológico para comunidades ribeirinhas do Amazonas em um “hospital itinerante”, a Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) abraçou mais uma vez a causa de estudantes de Medicina e Odontologia, que promovem mais um bazar solidário para arrecadação de verba para o Projeto Barco Solidário Unimes.

O evento será realizado neste sábado (27), a partir das 9h.

No Campus Rosinha Viegas (entrada pela Rua Barão de Paranapiacaba, nº 15).

Serão vendidas roupas; sapatos; acessórios; itens domésticos; livros; artigos esportivos e outras mercadorias.

Toda a renda será revertida ao projeto.

Ou seja, inclui desde o aluguel do barco até os medicamentos para a população que será assistida.

No total, participam 22 voluntários.

Nesta temporada, a primeira equipe viajou no fim de março e seguiu até 6 de abril.

Agora, a segunda equipe maio possui o desafio de arrecadar mais verba para participar de uma nova missão, a ser realizada entre os dias 19 a 25 de maio.

Somente em 2018, os estudantes da Unimes totalizaram 1000 atendimentos médicos e odontológicos nas regiões do Alto do Manaquiri e Autazes.

Entre as atividades das equipes, além do atendimento médico e odontológico, constam palestras educativas para comunidades, visitas domiciliares e apoio às escolas das regiões.

“Penso que os alunos evoluem muito, especialmente no tratamento com o paciente. A realidade é bem diferente, muitas pessoas não têm acesso adequado aos atendimentos mais básicos de saúde, por isso, também recrutamos alguns estudantes de Odontologia para irem juntos”, contou o coordenador do curso de Medicina, Dr. Cláudio França, preceptor da equipe Barco Solidário da Unimes.

 

Neste ano, o evento contará com 22 voluntários em prol da causa. Foto: Divulgação/Unimes

 

Ajudantes

Maria Cecília Biasi Cruz, de 21 anos, é uma das estudantes engajadas no projeto, em que participa desde 2017.

Ela, que cursa o 8º semestre de Medicina, explica que sempre esteve envolvida em causas sociais desde a infância.

“Brincava com crianças de orfanatos de Santo André, onde morava, e fui de grupos de responsabilidade social na escola”, contou.

Em sua primeira viagem rumo à missão voluntária na Região Amazônica, foi amor à primeira vista e a certeza de se envolver na medicina mais ‘humanizada’.

“Não tenho palavras pra descrever o quão gratificante é a sensação de fazer o bem ao próximo. Tentamos mostrar a partir do projeto que o cuidar, muitas vezes, é mais importante que só medicalizar”, explicou.

“Mesmo em situações precárias, nas quais não temos maca para deixar o paciente, ou saneamento básico, conseguimos resultados muito satisfatórios somente com o cuidado de olhar e mostrar que estamos lá por eles”, completou a estudante.

Para poder prestar o atendimento, a equipe aluga um barco que funciona como um ‘hospital itinerante’.

Dentro, ficam dispostos medicamentos, materiais e outras indumentárias para o atendimento nas regiões de difícil acesso logístico.

 

A estudante participa de projetos sociais desde criança. Foto: Divulgação/Unimes

 

Barco Solidário Unimes

 É uma das 13 equipes que participam pro Projeto Barco Hospital – Missão Amazônia, projeto organizado pela Igreja Metodista e já existe há 17 anos no estado do Amazonas e já beneficiou mais de 40 comunidades.

Atualmente o projeto engloba comunidades indígenas e ribeirinhas, principalmente, das regiões do Alto do Manaquiri e Autazes.

Na Região do Alto do Manaquiri, são assistidas as comunidades de Boa Vista, Lago do Limão, Andiroba, Andirobão, Janauacá, São Francisco, Piauí, Lago do Italiano, Tilheiro e Castanho.

Enquanto na Região de Autazes, Agapenu, Muritinga, Sissaíma, Cuia e Apipica.

Além destas, também há parada em comunidades emergenciais que são àquelas cujo líder entra em contato com a igreja pedindo por uma visita da equipe.

Anualmente, o projeto realiza entrevistas, devido ao número de interessados no programa.

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