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17 DE DEZEMBRO DE 2016

Bola de cristal

Por: Da Redação

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Praia Grande é o único município da região que não tem enfrentado problemas no pagamento de servidores e fornecedores. O motivo é simples: o prefeito – agora reeleito – Alberto Mourão (PSDB) anteviu o difícil cenário econômico que o País passaria há dois anos

Bola de cristal II
Em conversa na ocasião com pessoas próximas, Mourão disse que colocaria o pé no freio nas despesas para se adequar à realidade que viria pela frente. A cautela foi fundamental para o município navegar com pouco balanço diante das tempestades econômicas que atingem a maioria dos municípios.

À venda
Para fazer caixa, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) quer vender os ativos públicos não utilizados ou subutilizados. Um deles pode ser a Usina de Asfalto da Prodesan, na Alemoa. Neste item, a Prefeitura prevê arrecadar R$ 100 milhões. Resta saber se existirão realmente compradores interessados em pagar o que a Municipalidade estima.

Máquina enxuta
O prefeito também promete cortar cargos comissionados – que são centenas – nas autarquias e na Administração Direta, além do contrato de limpeza (em R$ 24 milhões), Comunicação (R$ 8 milhões), limpeza de escolas (R$ 2 milhões), entre outros cortes. Já há vereador que não tem dormido direito com medo de perder cargos.

Sem dormir
Também funcionários da Prodesan, CET e Cohab têm o que se preocupar, após o anúncio de que haverá necessidade de reduzir o quadro de colaboradores dessas empresas, dentro do ajuste de contas para o equilíbrio financeiro da Administração no próximo ano. O temor é de que apenas técnicos e pessoal administrativo sejam atingidos, em favor dos assessores apaniguados por padrinhos políticos.

Vai juntar
Diante da necessidade de reduzir gastos, em razão da perspectiva econômica pouco animadora para o próximo ano, tudo leva a crer que o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) irá optar por fazer a junção das secretarias de Cultura e Turismo, criando assim uma única pasta para atender as duas áreas, tendo à frente o atual secretário de Cultura, Fábio Nunes, o Prof. Fabião.

Passando o chapéu I
Para quem promoveu o segundo maior Réveillon do Pais na virada do ano passado, como anunciado pela Prefeitura, o edital de chamamento público em busca de empresas que queiram patrocinar a queima de fogos deste ano soa, no mínimo, um disparate. Afinal, muitas das empresas ocultas que ajudavam a festa em anos anteriores estão entre as principais credoras da Municipalidade.

Passando o chapéu II
As empresas interessadas têm até segunda (19), às 17 horas, para definir se topam patrocinar o evento. O tempo é o grande inimigo, pois os preparativos já devem iniciar na sexta (23), segundo o edital. São dois tipos de cotas, que incluem a compra de 1794 e 598 fogos, respectivamente, por até seis empresas. Além da responsabilidade de organizar ou pagar pelo evento, os apoiadores correm o risco de serem multados em R$ 100 mil, caso não executem os serviços a contento. Alguém se habilita?

E as tendas?
Não bastasse o risco de não ocorrer a queima de fogos – ou de uma forma bem mais simples -, também são elevadas as chances das tradicionais tendas na orla de verão não serem montadas. Até agora, não há qualquer edital de licitação sobre a montagem das mesmas, algo que já deveria ter ocorrido.

Sem tendas II?
Em nota, a Prefeitura informa que “reformulou o Projeto Verão e garante que a população não ficará sem eventos de lazer. Até meados da próxima semana, toda a programação será divulgada, incluindo detalhes sobre a festa de Réveillon que no ano passado reuniu quase 1 milhão de pessoas nas praias santistas”. Nada cita sobre as tendas.

Trocas ousadas
A dança de cadeiras de secretários provocou algo peculiar em relação às pastas mais bem dotadas em termos financeiros. Tanto as áreas de Saúde e Educação serão comandadas por dois advogados: Fábio Ferraz, atual secretário de Gestão, que sucederá Marcos Calvo na Saúde, e Carlos Mota, atual secretário de Defesa da Cidadania, futuro secretário de Educação, no lugar da educadora Venúzia Fernandes.

Bombril de volta
Braço direito do deputado Beto Mansur (PRB), Júlio Eduardo dos Santos, o Bombril, apelido que ganhou graças à quantidade de cargos que ocupou durante o mandato de Mansur no Paço Municipal deve ser anunciado como novo secretário de Gestão da Prefeitura de Santos.

Quem responde?

Quando e quanto…
será que a Câmara vai devolver para a Prefeitura como sobra de despesas não efetuadas pelo Legislativo, cujos recursos são aguardados ansiosamente pelo prefeito para quitar pendências?

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