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12 DE MAIO DE 2016

Capitão América: Guerra Civil

Por: Da Redação

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bannerO mundo dá voltas, Capitão América: Guerra Civil (Confira a crítica completa no CinemAqui) chegou aos cinemas semana passada e quem leva a melhor é o espectador, exatamente oitos anos depois do primeiro Homem de Ferro. E absolutamente ninguém seria capaz de apontar que o trio Chris Evans e os irmãos Anthony e Joe Russo, hoje estariam à frente do melhor filme da Marvel. Os Russo estavam por ai, fazendo nada de relevante, enquanto Evans vinha (“em chamas”) dos dois fracassos do Quarteto Fantástico. Mas como eu disse, “o mundo dá voltas”.

Sim, “o melhor filme da Marvel”, talvez até mais que isso: o melhor filme de super-heróis (Tirem de lado o Batman do Nolan e até o filme anterior do personagem, que excedem o gênero). A ideia aqui é simples: Guerra Civil é aquele crossover que os fãs sempre quiseram ver na tela. Aquele filme que responde quem levaria a melhor na porrada entre seus super-heróis preferidos.

E o melhor é que esse terceiro filme nem por um segundo precisa dessa pancadaria para sobreviver. Um roteiro que até busca inspiração na mini-série homônima escrita por Mark Millar, mas consegue equilibrar perfeitamente bem muita ação, uma trama intrincada que desafia seus espectadores, várias surpresas e personagens incríveis.

Na trama, que mais parece uma continuação direta da sequencia Vingadores: A Era de Ultron, o grupo de heróis acaba sendo confrontado pelo governo dos EUA (e a ONU) diante de uma espécie de registro que coloca-os sob a tutela (e responsabilidade) das Nações Unidas. Mas o Capitão América (Evans), enxergando um possível viés político que o grupo possa tomar, não corrobora com o registro e abandona os Vingadores.

capvsirnmanA situação fica ainda mais delicada quando o Capitão resolve ir em busca de seu ex-parceiro, Bucky “Soldado Invernal” Barnes (Sebastian Stan), acusado de um atentado terrorista na ONU que acaba vitimizando o Rei da nação africana de Wakanda, o que ainda faz com que seu filho, e príncipe, T´Challa (Chadwick Boseman) parta em uma busca de vingança.

Isso mesmo, Guerra Civil coloca em rota de colisão uma espécie de “Novos Vingadores”, liderados pelo Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), o Pantera Negra (o tal príncipe) e ainda o Capitão América e seus poucos parceiros que lhe restam. Tudo isso aparentemente manipulado por um misterioso vilão, Zemo (Daniel Bruhl).

Como fica claro, uma trama cheia de detalhes, mas que é perfeitamente combinada e movida por algumas das melhores cenas de ação do Universo Marvel nos cinemas. E ainda que todas tenham tido vislubres nos trailers, momentos como o “batalha no Hangar” e o confronto final entre Capitão America (e Bucky) contra o Homem de Ferro, vão direto de encontro ao que de melhor se vê, tanto na Marvel, como no cinema. E sim, em um desses momentos a presença do “Amigão da Vizinhança” (Tom Holland) rouba a cena, mas também tem espaço de sobra para “grandes momentos” envolvendo até o menos empolgante Homem-Formiga (Paul Rudd).

Capitão América: Guerra Civil então é esse filme feito com carinho para os fãs, tanto dos quadrinhos quanto da Marvel nos cinemas, mas mais do que isso, um belo exemplo daquele tipo de produção que equilibra uma ótima história com aquela ação empolgante que todos querem ver no gênero. E se isso demorou oito anos para acontecer, agora sobra torcer para que isso se torne uma constante.

A crítica complete desse e de mais um monte de outros lançamentos você encontra no CinemAqui.

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