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13 DE FEVEREIRO DE 2022

Definir metas para o futuro

Por: Humberto Challoub

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As grandes deficiências do Brasil nos setores de infraestrutura, inovação, educação estão entre os principais desafios que o País precisa enfrentar para crescer de maneira consistente com o objetivo de sustentar taxas de crescimento capazes de elevar a oferta de empregos e gerar melhores condições de vida à população, alcançando as estimativas preconizadas para este fim, com taxas de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 5% ao ano por um longo período.

Os obstáculos operacionais apontados para consolidar e acelerar o ritmo de crescimento do País são muitos.

Os baixos padrões e altos preços (custo Brasil) da infraestrutura, motivados por um sistema de transportes rodoviários custoso, de uma malha ferroviária pequena, de portos e aeroportos congestionados e de um potencial hidroviário ainda inexplorado se somam à preocupação com o não cumprimento de contratos firmados e com a corrupção nas autarquias públicas.

Também a falta de mão de obra qualificada para preencher vagas cruciais nas empresas e a ausência de políticas consistentes de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias, com a aproximação entre empresas e universidades, são outros fatores impeditivos à ampliação da capacidade de geração de renda no País.

O interesse crescente pelo potencial nacional no exterior se deve, principalmente, pelas perspectivas futuras que o Brasil apresenta.

Afinal, um nação de renda média com uma população consumidora de mais de 212 milhões de habitantes representa um dos mercados mais atraentes do mundo, especialmente quando poder servir à recuperação de empresas que tiveram suas produções estagnadas pelo prolongamento da pandemia na Europa e Estados Unidos.

Importante reconhecer que as dificuldades enfrentadas pelo País em vários setores são bastante conhecidas, exigindo das autoridades constituídas a adoção de um plano de metas realista e factível visando a superação dos obstáculos para acelerar o crescimento. Nesse sentido, é de se esperar que, ao invés de dedicar esforços retóricos a ataques mútuos e ações eleiçoeiras, os candidatos à

Presidência, aos governos estaduais e aos cargos legislativos que estarão participando do processo eleitoral este ano, estabeleçam de forma clara e objetiva seus planos de governo, para que a sociedade possa conhecer em detalhes os projetos voltados a eliminar as carências conhecidas, favorecendo assim o início de um ciclo perene de prosperidade, propiciando o desenvolvimento social e econômico que todos almejam para o presente e futuro.

Humberto Challoub é jornalista, diretor de redação do jornal Boqnews e do Grupo Enfoque de Comunicação

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