As prévias do PSDB marcadas para este domingo (21) serão o divisor de águas envolvendo, em especial, os partidos de centro-direita, centro e centro-esquerda. Afinal, diante de tantos ataques e acusações que antecederam o tão aguardado dia, dificilmente o partido marchará unido nas eleições de 2022.
Troca de gentilezas
Nos bastidores, o racha é nítido entre os ‘cabeças brancas’, filiados mais antigos da legenda, e a ‘geração Nutella’, em relação aos neotucanos. Aliás, termos usados nos bastidores por gente da própria legenda.
Cenários possíveis
Na hipótese do governador paulista João Doria ser o vencedor da prévia, provavelmente o partido, ainda que capenga, irá lançá-lo à presidência. Se for o governador gaúcho, Eduardo Leite, o cenário pode ser outro. Uma eventual coligação com outra legenda tende a ser a mais provável. Arthur Virgílio tem chances remotas.
Day after
A expectativa reina no partido. Com 29 anos de filiação, o vereador e ex-vice prefeito Carlos Teixeira Filho teme pelo ‘day after’, ou seja, o que ocorrerá no dia seguinte à eleição, ou seja, nesta segunda (22), quando o partido começará a recolher os cacos.
Na expectativa
Cacá reconhece a força de Doria, que conquistou no primeiro turno as prefeituras e o governo paulista, mas enfatiza o apreço pelo ex-governador Geraldo Alckmin, filiado histórico da legenda, que aguarda o resultado para decidir seu destino político.
Sem saída
A única certeza é que o vereador – assim como os demais edis da legenda – deverão permanecer no PSDB, gostando ou não do resultado, sob o risco de perder o mandato, até a janela eleitoral de 2024, exceto se houver alguma fusão no caminho.
À espera I
Enquanto isso, partidos assistem da janela o desenrolar do imbróglio. A vitória de Doria nas prévias abrirá espaço para o vice-governador Rodrigo Garcia ser o candidato tucano ao governo paulista. E o MDB já se coloca como opção em uma dobrada, a exemplo do que já ocorrera na Capital, onde o partido governa com o prefeito Ricardo Nunes, que substituiu Bruno Covas, falecido em maio.
À espera II
O PT também aguarda o resultado. Afinal, os afagos públicos do ex-presidente Lula ao ex-governador Geraldo Alckmin são explícitos. Nos bastidores, o PSB costura esta possibilidade, sonhando com a chegada do tucano à legenda, costurado pelo ex-governador Marcio França.
Soldado do partido
Falando em MDB, o presidente santista da legenda, Antonio Carlos Banha Joaquim, garante que o partido lançará chapa à Câmara Federal e Assembleia Legislativa. E se coloca à disposição para a disputa. Em qualquer cargo.
Realidade alterada
Ao contrário das eleições passadas, com baixa procura de nomes em razão dos escândalos e pós-impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a situação do PT será diferente nas próximas eleições, pois a disputa para lançar nomes será intensa. De Santos, quatro já se colocam como pré-candidatos, tanto a federal como estadual: os edis Telma de Souza e Chico Nogueira, além do médico infectologista Marcos Caseiro e o advogado Douglas Martins, candidato da legenda no pleito municipal.
Quanto Tempo Falta?
Quantos…
deixarão o PSDB após as prévias deste domingo (21)?