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20 DE MARÇO DE 2017

É preciso falar sobre coprofagia

Por: Da Redação

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Coprofagia é um palavrão, né? Muitos tutores passam por isso e, por vergonha, não conversam com especialistas para entender esse comportamento, fazendo com que ele permaneça, ou se utilizam de bronca, o que na verdade agrava o problema, uma vez que o cão pode interpretar que estão chamando sua atenção pelo ato de defecar e, assim, comer ainda mais rápido seu cocô para evitar a bronca.

Vamos voltar ao início: coprofagia é o ato de comer as fezes, e é muito mais comum em cães do que se imagina. Há vários fatores que levam a esse comportamento, é importantíssimo identificar a causa para fazer o tratamento correto.

O primeiro passo é levar o pet ao veterinário para eliminar as causas fisiológicas. A coprofagia pode ser causada por uma deficiência de absorção de alguns nutrientes, fazendo com que o animal coma as fezes como tentativa de reposição, como também pode ser causada por verminoses.

Eliminando os fatores fisiológicos, o próximo passo é analisar o ambiente para tentar achar a causa.

A comida, os brinquedos e a caminha ficam próximos do banheirinho do amigo? Os cães preferem ambientes bem definidos e separados, eles fazem suas necessidades o mais longe possível de onde comem, brincam e dormem. Se o banheiro estiver muito próximo, ele pode comer seu cocô para manter o local limpo. Nesse caso, a solução é garantir uma boa distância entre os ambientes.

O pet tem bastante atividade? Tédio também pode ser uma causa da coprofagia, ele não tem distrações e acaba se distraindo que o que tem à mão. Esses são apenas dois exemplos de muitos.

Mas e aí, depois de tudo isso, tem tratamento? Claro que tem! Distrair o cão com alguma brincadeira em outro ambiente e recolher as fezes é uma forma de evitar que ele coma, mas não é sempre que estamos em casa para acompanhar. As fezes também podem ser borrifadas com algum spray amargo para alterar o sabor, assim como alguns alimentos e vitaminas fazem, até que o pet associe aquilo com algo que tem o gosto ruim e cesse o comportamento.

O mais importante nesse caso é consultar o médico veterinário e um especialista em comportamento para identificar assertivamente a causa, garantindo o tratamento correto.

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