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26 DE SETEMBRO DE 2017

LutadoreZ

Por: Da Redação

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Existem jogos que chegam ao mercado sem fazer muito alarde. Pessoas até se antecipam com pré-vendas, esperam por estes, mas nada que faça o coração delas vibrar. Os famosos “mais um”. Muitos destes são ótimos games, porém os jogadores sabem o que esperar deles. Por outro lado, tem seu sucesso absoluto marcado pelo instante de seu anúncio. Simplesmente a razão de existirem já move as pessoas ao caminho de comprá-los assim que surgirem nas lojas. A “ideia” se vende sozinha, sem o menor esforço. Neste meio, tivemos o último BOOM do mercado de jogos nas mãos e vamos falar sobre ele aqui: Dragon Ball FighterZ.

A saga Dragon Ball é um sucesso inegável em todo Brasil. Quem cresceu na década de 90 teve duas opções: vivenciar a aventura de Goku e sua turma (Sessão da Tarde feelings) nas televisões ou ouvir sobre elas através dos amigos na escola ou nos grupos. Hoje, o protagonista ocupa um lugar ao lado de Pikachu (Pokémon), Seiya de Pégaso (Cavaleiros do Zodíaco), Shurato, Serena (Sailor Moon) e Yusuke Urameshi (Yu-Yu Hakusho) como uma das maiores lembranças da ascensão das animações japonesas no país. Só isso já explicaria muito sobre o previsto sucesso do futuro jogo da franquia, cuja saga ocupa o coração de milhões de pessoas. Porém, existem detalhes que fincam de vez esse argumento no parâmetro geral.

Gohan faz parte do hall dos seis personagens anunciados inicialmente

Apelando ao modo direto: Dragon Ball FighterZ tem tudo para ser o melhor jogo da franquia. Nas animações mostradas em vídeo dá para perceber o nível gráfico que se assemelha bastante ao próprio desenho, acertando na direção das lutas e fugindo do estabelecido até hoje pelos games do estilo no Japão. O colunista que vos fala teve o prazer de ter o jogo em mãos e posso afirmar com toda certeza o quanto ele é incrível.

Uma partida, foi tudo que precisei jogar para ver todas as nuances do espetáculo que Dragon Ball representa. Escolhendo o trio Gohan, Cell e Vegeta decidi enfrentar um dos meus amigos e o resultado não me desapontou nem um pouco. Rápido, eletrizante, cheio de poderes, golpes diferentes, combinações que podem criar uma grande quantidade de combos, a própria destruição do cenário conforme os golpes vão devastando o oponente e as transformações enquanto o confronto acontece foi um show a parte. Me senti no controle de um dos episódios do desenho.

Para quem conhece a saga e a história, vamos concordar que o personagem Gohan atualmente está muito mal-aproveitado. Lembro de voltar correndo da escola (e de ter fingido ter dor de cabeça para voltar mais cedo uma vez) para assistir os episódios na Band, onde passavam a saga do vilão Cell. Vamos concordar (parte II) que ali ele era um dos personagens mais poderosos de toda franquia. Até superou o próprio pai, protagonista da história. Tinha cerca de 10 anos de idade nessa época. Hoje, aos meus 27, me senti de volta ao tapete da sala vendo ele “mitando”. Modéstia à parte, destruí quase a equipe inteira de meu amigo apenas com ele (isso porque essa equipe contava com Freeza e Vegeta também…).

Se está se perguntando, isso não é puro teor “fanboy”. Tenho e joguei Dragon Ball Xenoverse (o primeiro e segundo game), achei bacana, o primeiro pela forma como eles abordaram a história (que já está bem batida e repetitiva, diga-se de passagem) e o segundo (pasmem), achei mais do mesmo e ainda não finalizei. Gosto muito da franquia, mas nem tudo que reluz é ouro, temos de dar as honras ao que deve. A única partida de FighterZ me rendeu memórias que vou levar até ter o jogo completo em mãos. Gostei do anterior, mas este que me acendeu a paixão. Este que salta aos olhos quando se vê alguma notícia ou vídeo novo. E não somente eu.

Em Dragon Ball Xenoverse, você cria um personagem e luta contra vilões que alteram a linha do tempo original das histórias de Goku

Aproveitando para continuar a afirmação de “isto não é a hype de um fanboy”, temos de refletir sobre um ponto: demonstrações e versões beta. Aquilo que surge para download gratuito (por tempo limitado ou não) e permite que jogadores realizem um teste para ver se gosta do material ou não. Para alguns, essa é a derrocada (sim Marvel VS Capcom Infinite, estou falando contigo), para outros é a chance de atingir massivamente o público com uma prévia daquilo que encontrarão e isso torna determinado produto um sucesso. Estas amostras são fundamentais, tanto para os jogadores quanto para as empresas que produzem o game, trazendo assim um equilíbrio nesta relação.

Vamos falar francamente, o gênero qual os jogos de luta japoneses entraram já cansou a fórmula. Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm, Dragon Ball, Os Cavaleiros do Zodíaco, J-Stars (que era ótimo no Nintendo DS, diga-se de passagem), entre outros caíram na mesmice do jogo tridimensional, com arenas gigantescas e confrontos que beiram à exaustão. A Bandai Namco está de parabéns por ter repensado e trazido de volta os confrontos 2D (como Street Fighter, Mortal Kombat, Injustice etc.). Não se viam combates assim desde o PlayStation 1/PlayStation 2 da linha e acertaram em ouvir o público. Espero que, assim como Naruto, tragam o jogo dublado para arrebatar a comunidade de vez.

Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm e derivados trazem combates tridimensionais e com uma ampla arena.

Em breve teremos as versões demonstrativas disponíveis para baixar e assim todos poderão ver aquilo que conto aqui, uma prévia do jogo que vai trazer Dragon Ball de volta ao cenário de lutas nos games até os e-sports. Não duvido que o veremos na Evolution Championship Series (EVO para os íntimos), maior campeonato de luta nos videogames do mundo. 2018 está chegando, o jogo também está cada dia mais próximo e você, ainda tem gás para procurar as esferas do Dragão? Ou vai começar a jornada agora? Deixe nos comentários!

 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail colunaestacaox@outlook.com ou adicione nas redes:

PSN: CorumbaDS

Xbox Live: PlumpDiegoDS

Nintendo Network: DarXtriker

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