Apesar da propalada crise, a Prefeitura de Santos aumentou sua receita corrente líquida em 6,4% em janeiro deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior, índice pouco acima da inflação (5,35% nos últimos 12 meses). A alta se deve ao IPTU (+10,7%, acima, portanto, dos 7% de reajuste) e ISS (+9,5%). A baixa ocorreu nas transferências correntes (-1,1%), impulsionadas pela queda no IPVA (-10,5%). O ICMS aumentou 6,6% e o Fundo de Participação dos Municípios 7,1% na comparação dos meses. Os dados de fevereiro ainda não foram divulgados.
No azul II
Os números se baseiam em dados aritméticos (comparação da arrecadação no mês de janeiro de ambos os anos) e não na expectativa de arrecadação. Ou seja, toma como referência a receita real e não o que se pretendia arrecadar.
Analogia aritmética
Para fazer uma analogia, é o mesmo que um cidadão que prevê receber R$ 20 mil mensais, mesmo sabendo que esta meta será bem difícil a ser alcançada. Na prática, porém, ele fatura a metade, mas seu endividamento toma como princípio a receita com o maior valor. E culpa aquele que não pagou o que ele sonhava receber e não a si próprio, que gastou mais do que planejava embolsar.
Fogo amigo
Quer deixar o presidente da Prodesan, Odair Gonzalez, nervoso? Basta defender o seu fechamento. Ex-presidente nos anos 80 e desde 2013, Gonzalez é defensor da empresa, que tem a Prefeitura de Santos como acionista e cliente majoritárias. O problema é que existem secretários municipais que defendem publicamente o término das atividades, o que o deixa bem aborrecido.
Asfaltando menos
Alvo de polêmica sobre seu futuro, percebe-se um esvaziamento do uso do asfalto produzido pela empresa em sua usina, que registrou em 2016 o menor volume dos últimos 23 anos. Em 1993, a empresa produziu 11.295 toneladas. No ano passado, foram 16.409 toneladas, 1/3 a menos que no primeiro ano de governo do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
Apoio regional
O polêmico projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, que libera a terceirização dos funcionários para todas as atividades das empresas e até do serviço público contou com dois votos favoráveis entre os deputados (e empresários) da Baixada Santista: Marcelo Squassoni e Beto Mansur, ambos do PRB. Já o deputado João Paulo Papa (PSDB), em missão oficial no Japão, não compareceu à votação, mas já havia se manifestado anteriormente contrário à medida, especialmente ao setor público e nas atividades-fim.
Piscinão
A forte chuva que caiu na última semana mostrou a falta de escoamento nas vias que margeiam a linha do VLT. Imagens publicadas na internet mostram a rua Marquês de São Vicente, onde ocorre a feira-livre aos sábados, com clientes fazendo compras com água pelo joelho. Isso não acontecia antes da obra.
Falta o 10
Experiente e atuante político santista compara o secretariado do prefeito Paulo Alexandre Barbosa como um time repleto de laterais que, ‘correm, correm e tentam cruzar na área, mas não há ninguém para fazer o gol’. Na opinião dele, falta um camisa 10 no time para colocar a bola no peito e marcar os tentos necessários para a Administração sair do desgaste político que tem enfrentado.
Quem responde?
Quando…
serão instalados abrigos de ônibus ao longo da Av. Francisco Glicério, cuja demanda de público cresceu em razão da operação do VLT?
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