Até as cordas usadas para a atracação de navios sabem da influência do presidente Michel Temer no Porto de Santos. Qualquer profissional que trabalha no cais sempre ouviu esta história, nunca comprovada.
Porto de lama II
A reportagem publicada na última semana pela revista Carta Capital mostra as relações espúrias entre o presidente e empresários de, pelo menos, duas empresas do setor portuário localizadas no cais santista. Não bastasse, a publicação relembra a indicação do ex-presidente da Codesp, Marcelo Azeredo, que, conforme denúncia da própria ex-esposa do ex-dirigente, recebera propinas durante o mandato dele à frente da estatal. Ela tornou a corrupção pública, pois queria receber mais em sua pensão, conforme a ação.
Porto de lama III
A publicação mostra também o lobby, com o aval do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para beneficiar empresas do setor portuário com a nova lei dos portos, sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Tiro pela culatra
Com a recusa do deputado Osmar Serraglio em ir para o Ministério da Transparência para abrir espaço na Câmara Federal ao parlamentar Rodrigo Rocha Loures, amigo pessoal do presidente Michel Temer, o deputado Beto Mansur (PRB) cravou que o cargo seria ocupado por um dos outros três deputados do PMDB do Paraná. Assim, Loures permaneceria na Câmara e manteria o foro privilegiado.
Tiro pela culatra
Na prática, não foi isso que ocorreu. A justiça foi mais rápida que a política e Loures hoje está no complexo da Papuda, em Brasília, e são reais as chances dele fazer a delação premiada para explicar os R$ 500 mil recebidos pela JBS para serem divididos com seus amigos do poder.
Dança das cadeiras
O jornalista especializado na história de Santos, Sergio Willians saiu da diretoria técnica da Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS), sendo substituído por Maria Silvia Tavares Papa, que ocupava o cargo de diretora administrativa finaceira. Quem está neste cargo agora é a ex-secretária de Educação, Venúzia Fernades do Nascimento. Willians foi nomeado assessor no Gabinete do Prefeito para atuar em atividades ligadas às políticas públicas.
Penhora judicial
Em razão do fechamento das atividades da Eplan Construtora, a Prefeitura acatou decisão judicial da 1ª Vara do Trabalho de Santos para alterar o pagamento cronológico devido à empresa no montante de R$ 219,5 mil de forma a quitar dívidas com funcionários. A construtora edificava a UME Vila São Jorge, obra orçada em R$ 3 milhões. Conforme o portal da transparência, a empresa ainda tem empenhado a receber R$ 1,4 milhões do Município.
Penhora judicial II
A Prefeitura informa que esta é uma medida decidida pelo Judiciário, sobre a qual a Administração não tem influência. Caso a Prefeitura, examinando cada situação, verifique que há possibilidades jurídicas de quebra da ordem cronológica de pagamento de seu credor, a Municipalidade poderá executar ato semelhante, desde que fundamentada administrativamente e com base na decisão judicial.
Pré-candidatos
Pelo menos três vereadores santistas tentarão novos voos em 2018: prof. Kenny (PSDB) e Telma de Souza (PT) deverão concorrer à Assembleia Legislativa e Adilson Jr (PTB) à Câmara Federal.
Luz no contrato
Motivado pela reportagem do Boqnews, o vereador Fabricio Cardoso (PSB) quer saber os motivos que levaram a Prefeitura a conceder o reajuste de quase 50% no contrato firmado com o consórcio responsável pela iluminação pública santista.
Quem responde?
Até quando…
o PSDB vai permanecer apoiando o governo Michel Temer?
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