Com patrimônio líquido negativo superando R$ 630 milhões e sucessivos déficits, toda vez que alguém pergunta sobre a Cohab, recebe a resposta: ‘melhor não mexer neste vespeiro’.
Quem vai mexer na Cohab? II
Afinal, apesar da maior acionista ser a Prefeitura de Santos com 63% da participação – o restante é dividido com as prefeituras de Cubatão, São Vicente e Guarujá – o aumento das dívidas é alvo de críticas constantes do Tribunal de Contas, que sucessivamente tem rejeitado os documentos da empresa há, pelo menos, uma década.
Muita burocracia, pouca ação
Conforme o TC, em 2019, o total de comissionados (85) superava o de efetivos (63 empregados públi- cos). Ou seja, a empresa virou um cabide para indicações políticas. Afinal, nem é possível saber quem trabalha lá – nem quanto recebe -, pois o portal de transparência da Cohab está desatualizado desde janeiro do ano passado. Uma piada!
LAI inexistente
Não bastassem os sucessivos déficits, com resultados práticos discutíveis na área habitacional – na relação gastos/benefícios, a Cohab descumpre a Lei de Acesso à Informação, que, aliás, completou uma década de existência na última semana. Assim, fica a pergunta: afinal, por que manter a Cohab?
Primeira do século
Com as férias do prefeito Rogério Santos até o final do mês, a vice Renata Bravo se tornou a primeira mulher a assumir – ainda que de forma interina – a prefeitura de Santos neste século. Ela permanecerá no cargo até sexta (27).
Pioneiras
No século passado, duas mulheres ocuparam a prefeitura, uma como prefeita e outra como vice: Telma de Souza (1989 a 1992), a pioneira; e Eliza Alencar, vice do ex-prefeito Beto Mansur (1997-2000), que cobriu ausências do ex-prefeito em alguns momentos.
MDB presente
Presidente do MDB santista, o ex-vereador Antonio Carlos Banha Joaquim aposta que o partido tem grandes chances de eleger deputados da região nestas eleições, algo que não ocorre há 30 anos, quando foram eleitos Maurici Mariano (federal) e Oswaldo Justo (estadual). O nome do ex-prefeito Alberto Mourão, de PG, é a aposta.
Provável vice I
O ex-secretário de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, caminha para ser o vice de Rodrigo Garcia na disputa ao governo paulista.
Provável vice II
Já o empresário Paulo Skaf deve ser o vice de Tarcísio de Freitas, ambos pelo Republicanos.
Irmandade
Renato Bolsonaro, ex-vereador de Praia Grande, será o responsável pelas campanhas do irmão, o presidente Jair Bolsonaro, e do ministro Tarcísio de Freitas, ao governo do Estado na Baixada Santista e Vale do Ribeira.
Saiu
Flávio Santana não é mais o chefe de gabinete da deputada federal Rosana Valle (PL).
Mudança criativa
Faltando pouco mais de dois meses para o congresso de Cidades Criativas da Unesco, a advogada Maria Claudia Mastellari Colombo Barbosa terá muito trabalho pela frente ao assumir como coordenadora de Economia Criativa, Escritório de Inovação Econômica da Secretaria de Turismo. Ela é esposa de Sandro Mastellari, do PSDB de Guarujá.
Quem Responde?
Qual..
a chance real do ex-governador João Doria ser o candidato oficial do PSDB à presidência?