A festa de Portugal foi novamente um sucesso, atraindo milhares de pessoas ao Centro Histórico de Santos, comprovando os motivos que transformam a Cidade como a mais portuguesa do Brasil, em termos proporcionais à população, graças ao imenso fluxo de imigrantes que deixaram suas terras, via porto.
Raízes em cada esquina II
O mesmo vale para a importância do Município em relação à imigração japonesa, cuja chegada dos pioneiros ocorreu há 117 anos com o navio Kasato Maru ao Porto de Santos
O patrono é nosso
Não bastasse, Santos se tornou a capital do Estado, com a vinda do governador Tarcísio de Freitas, um dos poucos que está cumprindo lei estadual – de autoria da então deputada Telma de Souza – que determina a transferência do Estado para o Município no dia 13 de junho, aniversário de José Bonifácio, o Patrono da República.
Diante disso…
Aliás, alguns exemplos da relevância do Município em relação à história da própria Nação. No entanto, a despeito desta riqueza, até hoje Santos não conta com um museu da Cidade e dos povos que ajudaram a construí-la. Histórias não faltam. Mas recursos e interesse político.
Luta antiga
Portanto, basta colocar em prática a Lei Municipal 1891, de 1956, que determina parceria do Executivo com o Instituto Histórico e Geográfico de Santos para instalação do Museu da cidade. Nunca saiu do papel.

Jornalista e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, Sérgio Willians Foto: Felipy Brandão
Batalha
É não por falta de luta do presidente do entidade, Sérgio Willians, há anos buscando formas de colocar em prática tal medida.
Ele procura recursos para a manutenção do centenário imóvel, que necessita de reformas no telhado e nas vigas de sustentação, apenas para citar alguns exemplos.
Para colocar de pé…
Willians busca alternativas legais para atrair investidores, como a venda do potencial construtivo, por exemplo.
Ele estima em R$ 8 milhões o valor para a criação do museu, rico em tecnologia e atraente para o público.
Fica a dica
Assim, tanto o Executivo como os nobres vereadores, boa parte descendentes de imigrantes e que terão R$ 4,1 milhões à disposição para aplicar em emendas a partir do próximo ano, poderiam reservar um percentual para ajudar na montagem deste tão aguardado museu.
Quem se habilita?
Filão I
Dos pouco mais de R$ 960 milhões no orçamento para a área da saúde, as Organizações Sociais, que atuam nas UPAs e no Hospital dos Estivadores, consomem 24% dos recursos da pasta.
Filão II
O restante destina-se aos demais serviços públicos, como as 31 policlínicas, Instituto da Mulher e Gestante, entre outros serviços. As informações foram divulgadas pelo vereador Marcos Caseiro (PT), durante audiência pública sobre as demoras nas consultas e cirurgias.
Escola Docas
A Câmara aprovou, em primeira discussão, a renovação do convênio entre a Prefeitura e a Unifesp para o terreno onde hoje está o Colégio Docas. A instituição federal pretende restaurar o colégio, com construção de mais dois pavimentos, para a implantação de serviços de atendimento à população na área da saúde.
Quem responde?
Quais…
as chances do projeto de lei, do vereador Adriano Piemonte, que prevê a implantação de Zona Azul em ambos sentidos das avenidas da praia, ter sucesso na Câmara?
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