
Pré-candidato ao Governo do Estado, João Doria, esteve em Santos onde concedeu entrevista a emissoras de TV e jornais. Foto: Nando Santos
Deixando o muro
Líder nas pesquisas ao Governo do Estado, o pré-candidato do PSDB, João Doria, garante que acabou o tempo em que o partido ficava em cima do muro.
Isso tradicionalmente ocorria no partido, conforme reconhece o tucano.
Ou seja, quem não apoiar os candidatos da legenda ao Governo paulista e à Presidência (ele e Geraldo Alckmin, respectivamente) será expulso da legenda.
Arco de alianças
Doria esteve em Santos na sexta (29), concedendo entrevistas a veículos de comunicação. Foi a primeira visita como pré-candidato ao Goveno paulista.
Lideranças do PSD, como o ministro Gilberto Kassab, e DEM, como o futuro vice de Doria e atual deputado federal, Rodrigo Garcia, marcaram presença.
Já pelo PRB, o deputado estadual Welligton Moura.
E ainda: lideranças tucanas também o acompanharam.
De asas dadas
Pelos tucanos, o deputado João Paulo Papa, o presidente regional da legenda, Raul Christiano, o pré-candidato ao Senado e atual deputado federal, Ricardo Tripoli.
Além do prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, e o deputado estadual, Cássio Navarro, entre outros tucanos.
Ausência I
Apesar da agenda do pré-candidato ter iniciado no Café Carioca, a poucos metros do Palácio José Bonifácio, não houve encontro entre Doria e o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, do mesmo partido.
A informação oficial é que o encontro não estava previsto na agenda.
Ausência II
Ninguém confirma oficialmente, mas informações de bastidores levam a entender que Barbosa teria uma preferência pessoal pelo atual governador, Márcio França (PSB).
Déficit crescente
A Prodesan, a qual a Prefeitura de Santos é sócia majoritária, fechou 2017 com um prejuízo de R$ 4,4 milhões.
Assim, o déficit acumulado da empresa atingiu a marca de R$ 315,4 milhões até dezembro passado.
Esvaziamento
Este prejuízo, porém, poderia ser revertido ou, pelo menos, amenizado.
Conforme registrado em ata, o acionista minoritário, advogado Lupércio Mussi, questionou sobre a perda de aluguéis por parte da Prodesan antes locados à Prefeitura.
Foi informado que os R$ 10,8 milhões perdidos pela empresa no ano passado foram decorrentes da não renovação de contratos de locação, inclusive em salas no edifício sede.

Uma das faixas de amortecimento previa a inclusão de praticamente toda a Rua Silva Jardim, onde existem comércios, residências, prédios residenciais e até a sede da Universidade Federal de São Paulo. Mobilização popular alterou a proposta. Foto: Nando Santos
Sem faixas
Após árdua negociação, as faixas de amortecimento previstas em projeto de lei deram resultado.
Graças à mobilização de munícipes contrários à proposta, além de acadêmicos e arquitetos.
O tópico, previsto na Lei de Uso e Ocupação do Solo, foi retirado.
Já os demais itens tendem a ser aprovados já na segunda (2), a partir das 18 horas, em regime especial.
A vereadora Telma de Souza (PT) alerta para os riscos que a proposta vai gerar em razão da liberação dos limites da construção civil.
Outros parlamentares, como Audrey Kleys (PP) e Fabiano Cardoso (PSB), prometem incluir novas emendas.
Pedra no sapato
A prisão do ex-diretor da Dersa e secretário de Transportes, Laurence Casagrande, vai dar o que falar.
Em razão de denúncias de recebimento de recursos ilegais na Operação Pedra no Caminho, Casagrande será, na verdade, uma pedra no sapato na campanha do ex-governador Geraldo Alckmin à Presidência.
Homenagem póstuma
Falecido em 2000, o ex-prefeito, David Capistrano, recebeu o título póstumo de Cidadão Santista na sexta (29).
A proposta foi do vereador Francisco Nogueira (PT).
Capistrano governou a cidade entre 1993-1996.
Quem responde?
Será…
que se for eleito ao Senado, o jornalista José Datena vai cumprir o que falava sobre os políticos nos programas de rádio e TV?
Frase
“Com leis ruins e bons juízes ainda é possível governar. Mas com juízes ruins as melhores leis não servem para nada.”
Otto Von Bismarck
diplomata e político prussiano


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