Com a natalidade em baixa no País, o que reflete em um crescimento populacional de apenas 0,7% ao ano, os brasileiros caminham para a rota do envelhecimento. Para se ter uma ideia, nos anos 50 e 60, a população crescia anualmente a um ritmo de 3%, em média. Segundo dados do relatório Envelhecendo em um Brasil Mais Velho, produzido pelo Banco Mundial, os idosos no País devem atingir a expressiva marca de 65 milhões de pessoas em 2050.
Pensando nesse perfil de viajantes em potencial, o Turismo brasileiro aposta em estratégias, e cada vez mais se preocupa em desenvolver ações, capazes de aquecer ainda mais essa parcela do mercado.
Pacotes personalizados, com guias preparados, roteiros temáticos, com paradas estratégicas e lugares acessíveis, fazem parte da programação especialmente desenvolvida pelas agências destinada a estes viajantes.
Os roteiros históricos, seguidos do turismo de recreação, entretenimento, religioso e por último os voltados à saúde são os preferidos dos idosos, segundo aponta a pesquisa Hábitos de Turismo na Terceira Idade.
Os dados da referida pesquisa ainda demonstram que mais de 60% deles preferem viajar na baixa temporada, pelos arredores brasileiros, onde os destinos favoritos ficam por conta de Fernando de Noronha, Fortaleza e Natal.
No exterior, a Europa está em primeiro lugar na preferência deles, acompanhada de perto pela América do Sul, Estados Unidos, e, por último, o Caribe.
O tempo livre na agenda favorece esse perfil de viajante, que costuma se deslocar, no mínimo, uma, e no máximo, de 2 a 3 vezes por ano, sendo que quase metade deles permanece menos de sete dias no destino.
Na ponta do lápis…
Mas se por um lado sobra tempo e condições financeiras para que essas pessoas realizem mais de uma viagem por ano, com diferentes roteiros e perspectivas de lazer, por outro, eles não abrem mão da exigência no atendimento, facilidade e conforto, além de todos os cuidados e atenção indispensáveis para quem se encontra no perfil da melhor idade.
Levando em conta a experiência desses turistas, sempre é importante verificar o que eles reclamam e sugerem de melhorias na estrutura e no atendimento para o setor e para que a viagem se torne mais agradável e completa.
* A falta de alimentação especial para hipertensos e diabéticos 38%
* Falta de atendimento especializado na hotelaria 31%
* Banheiros sem adaptação, com apoio 23,7%
* Falta de rampas e corrimãos 20,8%s
* Além do check in antecipado para evitar espera prolongada nas filas e seguro-viagem adequado ao perfil dos viajantes.
Deixe um comentário