Velozes e Furiosos 8 | Boqnews

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18 DE ABRIL DE 2017

Velozes e Furiosos 8

Por: Da Redação

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bannerSe por um lado Velozes e Furiosos 8 precisa ser encarado como diversão pura e adrenalina, por outro também é preciso tentar encarar tudo isso rodeado de uma incrível falta de sentido. Como se tudo estivesse jogado por aí em função de apenas ligar essas cenas de ação divertidas e exageradas.

Não existe desculpa narrativa que mova seus personagens para qualquer lugar que não seja uma chuva de carros ou uma perseguição envolvendo um submarino. Do começo em Cuba que mais parece um vídeo turístico “venha nos visitar”, até um final aberto preocupado somente com a possibilidade de um nono filme.

O começo na “Ilha de Fidel” existe para mostrar o quanto o lugar é bonito e como Dom Toretto (Vin Diesel) e sua esposa Letty (Michelle Rodriguez) podem parar a Lua de Mel para que ele vença uma corrida de rua de marcha ré. Ok, ele também serve para que o herói seja forçado a se colocar contra sua “família” graças a chantagem misteriosa de um vilã hacker vivida por Charlize Theron no que talvez seja o pior trabalho de sua carreira, se levando a sério demais, mesmo diante de toda bagunça.

No resto do tempo, ou você é soterrado pela galhofa e pelos personagens coadjuvantes muito mais simpáticos que Diesel, ou se dispersará por uma trama tão preguiçosa e incoerente que até cansa. É óbvio que o filme nasce a partir do desejo de três cenas de ação, a da “chuva de carros”, a outra envolvendo um submarino e uma terceira com Dwayne “The Rock” Johnson e Jason Stathan fugindo de uma prisão (Stathan ainda participa de uma outra em um avião que também é interessante), e para ligar isso… bom nada liga direito tudo isso a não ser um fiapo de roteiro. E isso vai irritar muita gente que não entrar no clima logo de cara.

velozes-e-furiosos-8-destaqueMas por sorte, essas sequências citados são acertadas, incríveis e inéditas o suficiente para que o ingresso de Velozes e Furiosos 8 valha a compra. Visualmente impressionantes, claras e ágeis. Por trás da câmera está o recente diretor de Straight Outta Compton, F. Gary Gray, valorizando bem a ação e com toda a pinta de ter se divertido tanto quanto seu espectador o fará.

Infelizmente o principal escorregão fica mesmo nas mãos do roteiro de Chris Morgan, que curiosamente escreveu também os últimos quatro filmes da franquia, mas aqui, parece se preocupar demais com carros e motores e esquece que em todos outros filmes os velozes e furiosos do título não eram os automóveis, mas sim os personagens, que agora se resumem a motoristas. Esquecendo então de ligar tudo isso com algo menos volátil que qualquer combustível.

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